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Foco
Decadência em Pompéia faz governo da Itália tomar medidas urgentes
DA REUTERS
Quase 2.000 anos após ser
enterrada e preservada por
uma erupção vulcânica,
Pompéia é constantemente
desgastada pelos infortúnios
modernos. Décadas de negligência, milhões de visitantes
e a ação do sol e da chuva
ameaçam eliminar a maior
atração turística da Itália.
Arqueólogos e historiadores há muito reclamaram da
parca manutenção dos tesouros de Pompéia, avisando
que os afrescos desbotando,
os tetos com goteiras e as paredes desmoronando não sobreviveriam ao tempo.
O sítio de 66 hectares, dos
quais dois terços estão descobertos desde que as escavações tiveram início, há 250
anos, oferece um vislumbre
único da vida cotidiana em
uma cidade romana ancestral, congelada pela erupção
do Vesúvio em 79 a.C. Mas
pouco foi feito ao longo dos
anos para barrar os estragos.
Andaimes e vigas de aço
sustentam colunas desmoronando e tetos com infiltração. Muitas das 1.500 casas
no sítio estão fechadas ao
público, seja para reparos ou
pela falta de guardas.
Neste mês, o governo italiano declarou um "estado de
emergência" de um ano no
local, permitindo que verbas
extras e medidas especiais
sejam tomadas para protegê-lo. Mas especialistas dizem que Pompéia precisa de
manutenção diária mais do
intervenções pontuais.
"O problema aqui é que
eles começam o trabalho,
gastam pouco dinheiro e o
desperdiçam porque o trabalho nunca é finalizado", diz
Antonio Irlando, que lidera
uma observação independente para a conservação da
herança artística da região
de Nápoles.
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