São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2008

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UM DIA SANTISTA

Muito café e pouco a fazer marcam a ida à Bolsa

Mesmo assim, vale a pena visitar o lugar onde o grão era negociado e onde há vitral de Benedito Calixto

DA ENVIADA ESPECIAL A SANTOS

Em muitos museus santistas, a sensação do visitante é a de que há acervo de menos para museu demais. Não é diferente na Bolsa Oficial do Café.
Nela, os destaques são três: a arquitetura do edifício -que ganha em opulência com cúpulas de cobre, colunas de granito e mosaicos de mármore-, a cafeteria e o vitral de teto de Benedito Calixto (1853-1927), na Sala dos Pregões.
No mesmo cômodo que abriga o vitral -onde eram realizadas as negociações do mercado cafeeiro-, há três painéis do artista nascido em Itanhaém. Na sala ao lado, os visitantes provam xícaras de café expresso (R$ 2,30 cada uma), comem torta de café (R$ 3,50), tomam sorvete de café (R$ 4,50) e experimentam a bebida mais pedida da casa: o frapê de café (R$ 10,90). Se depois de tudo isso a vontade de tomar café continuar, é possível escolher, por região do Brasil, embalagens de café moído, por preços que variam de R$ 30 a R$ 36. Já o museu deixa a desejar. Há só algumas fotos na mostra permanente "A Trajetória do Café no Brasil". (PRISCILA PASTRE-ROSSI)


BOLSA DO CAFÉ
Rua 15 de Novembro, 95, Centro; de ter. a sáb., das 9h às 17h, e aos dom. , das 10h às 17h; Entrada: R$ 5; 0/xx/13/3219-5585;
www.museudocafe.com.br


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