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Terceira versão do programa tem novidades
DA REPORTAGEM LOCAL
O diretor de núcleo J.B. de Oliveira
avisa logo: "Queremos surpreender o
público e desestabilizar os concorrentes". Para isso, o "Big Brother Brasil 3",
que estréia nesta terça, contará com
pequenas mudanças, que, no entanto,
não descaracterizarão o formato.
Desta vez, 14 participantes darão início à gincana, e dois sairão já na primeira eliminatória. Reformada, a casa
agora tem quatro quartos mistos, e um
sorteio semanal definirá quem dorme
onde. Azar de quem cair no aposento
classificado como "albergue", onde as
camas não são nada confortáveis.
No cardápio básico, muito arroz, feijão e goiabada. O resto terá de ser conquistado nas provas. As festinhas foram mantidas, e o álcool continua controlado. Tudo gravado dia e noite por
42 câmeras e 68 microfones.
Para esquentar as eliminatórias, dois
participantes terão imunidade, mas
um ofurô colocado no jardim promete
acalmar os ânimos. O prêmio continua
de R$ 500 mil, o que levou 120 mil pessoas a enviarem fitas à Globo.
"Vimos todas as fitas que chegaram
no prazo", afirma Oliveira, que mandou cem candidatos à "cadeira elétrica", como ele chama a entrevista que
define os participantes. "Mas o cara só
sabe se vai entrar oito horas antes de
ser dada a largada do programa", afirma o diretor, que diz ter perdido noites
de sono por causa de Tina Dias, do
"BBB 2", cuja estratégia era "enlouquecer" os concorrentes.
"Fiquei dois dias sem dormir, pensando no que faria se alguém batesse
nela", afirma ele, lembrando também
que a concorrente Leka teve problemas com bebida. "Não temos como
mandar neles. Restringir o número de
latas de cerveja é um tipo de controle
que podemos exercer", diz.
Certo de que os "reality" serão incorporados pelo público como as novelas,
mas sem substituí-las, Oliveira já trabalha numa nova idéia. "É um projeto
da Fox, misto de dramaturgia com
"reality". Acho que vai agradar."
(FD)
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