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Canais expõem seus motivos
DA REPORTAGEM LOCAL
Agilidade é o motivo alegado pela TV
Globo para tirar séries do ar. "A TV tem
que ser ágil e lançar novos produtos,
mantendo no ar a programação tradicional, que dá certo", diz a emissora.
Sobre o corte de cenas em filmes, a Globo explica: "Não é nossa política editar
filmes. Quando há mudanças, são feitas
para adequar o produto às exigências do
Ministério da Justiça."
Sobre o mesmo tema, Celso Tavares,
gerente de programação da Band, diz
que só faz cortes em casos de extrema necessidade. "São pequenos ajustes para
adequação à classificação etária e à grade. Mas o conteúdo é preservado."
A Rede TV! afirma que a repetição de
cenas em "Betty, a Feia" se limita a cinco
minutos por dia. "Fica mais fácil, para
quem não conhece a novela", diz Marcelo Carvalho, vice-presidente da emissora. "Se cansasse, as pessoas não assistiriam e não dariam a atual audiência."
A Record diz ter se baseado em pesquisas de audiência para tirar a novela "Um
Amor de Babá" do ar. Sobre os cortes em
filmes, alega que tem que seguir horários
e que não altera o original.
O National Geographic diz que as televendas se devem à "necessidade de fonte
adicional de receita publicitária para adquirir conteúdo, pago em dólares". Segundo Abel Puig, diretor-geral, as televendas só passam de madrugada.
O Discovery afirma que não interrompe a programação com televendas.
Segundo o Sportv, a maior parte de sua
programação atualmente é inédita, e novos eventos foram adquiridos.
A Directv relata que "rejeitou alguns
contratos considerados antieconômicos,
que incluem os canais cortados.
O Fox Kids confirmou o erro cometido
na exibição de "Zorro".
O SBT não se manifestou.
(RR)
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