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EM CARNE E OSSO
Versão futurista de "Os Flintstones" pode chegar à telona em produção da Warner, diz publicação
"Os Jetsons" no cinema
JOSÉ AGUIAR
FREE-LANCE PARA A FOLHA
MAIS uma criação dos estúdios
Hanna-Barbera está prestes a ganhar versão cinematográfica. Segundo a
revista "Variety", estão em curso as negociações para uma produção da Warner Bros. baseada no desenho animado
"Os Jetsons".
Imagine um futuro em que o trabalho
se resume a um simples aperto de botão
e robôs inteligentes executam tarefas banais ou ingratas. Um tempo em que os
veículos trafegam pelo ar e as pessoas se
locomovem por esteiras rolantes. Eis o
mundo do desenho, que se passa no então ainda mais longínquo ano de 2060.
George Jetson é o bom, porém atrapalhado, pai-de-família que vive sendo demitido pelo chefe, o baixinho e explosivo
sr. Spacely.
Jane, sua mulher, é uma dona-de-casa
estressada por ter que apertar botões de
eletrodomésticos e engenhocas futuristas. O casal tem dois filhos: Judy, uma típica adolescente de 16 anos, e Elroy, um
gênio em ciências de apenas 10 anos.
A família fica completa quando entram
em cena a empregada Rosie, um robô
com direito a avental, e Astro, o cão que
George leva para passear numa esteira
rolante fixada do lado de fora do edifício,
que mais parece uma nave espacial.
Quando estreou, em 1962, o desenho
foi tachado de uma variação futurista de
"Os Flintstones", em que o cenário pré-histórico fora substituído pela modernidade. Talvez por isso, apesar dos fãs ardorosos, "Os Jetsons" não tenham alcançado o mesmo status de Fred e Barney.
Somadas suas duas fases (1962/1963 e
1985) foram produzidos 75 episódios.
Pouco para uma série que continua em
cartaz no Cartoon Network (sábados, às
20h30, e domingos, às 5h), mas o suficiente para motivar a produção de dois
longas de animação. No primeiro, "Os
Jetsons Encontram os Flintstones", de
1987, a família do futuro viaja no tempo e
troca de lugar com os pré-históricos, numa traminha boba.
Em 1990, a situação melhorou em "Jetsons - O Filme", que teve melhores efeitos, mas cujo êxito não foi dos maiores.
Muitos dos conceitos desenvolvidos nessa série acabaram por influenciar outro
desenho: "Futurama", de Mat Groening,
criador de "Os Simpsons".
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