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A morte ao lado
"Fui gravar os traficantes alugando armas para assaltos num morro do Rio de Janeiro e armei uma câmera de longo alcance, com tripé, numa rua no pé da favela. Um
chevette ficou dando voltas por ali e, no dia seguinte, subimos o morro com a polícia.
Ficamos no meio do tiroteio e um traficante morreu a poucos metros de mim, com
um tiro na cabeça. Numa outra vez, quando fui ao Paraguai, numa operação clandestina da Polícia Civil para capturar os sequestradores do [publicitário" Roberto Medina, fiquei preso dois dias e duas noites na penitenciária de Assunção. A única coisa
boa que o Collor fez foi me tirar de lá." (Marcelo Rezende)
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