São Paulo, domingo, 30 de junho de 2002 |
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De Reeves a Reeve, um para cada geração FREE LANCE PARA A FOLHA
Desde 1938, quando o personagem
surgiu nos quadrinhos e voou para o
rádio, o cinema e a televisão, cada geração teve seu Super-Homem. Em filme,
o primeiro intérprete foi Kirk Alyn,
num seriado de matinê com 15 capítulos, em 1949. Curioso era o fato de o
ator, nas cenas de vôo, devido aos precários efeitos especiais da época, ser
substituído por um desenho animado.
Depois, foi a vez de George Reeves,
nos 104 episódios da antológica série de
TV exibida entre 1951 e 1957. Nela, apenas os 52 últimos eram coloridos. Estigmatizado pelo personagem, o ator
foi encontrado morto em circunstâncias mal explicadas, talvez suicídio,
após o término da série.
Décadas mais tarde, veio Cristopher
Reeve (nenhum parentesco com Reeves), aclamado como o intérprete definitivo em quatro milionários filmes para o cinema, entre 1978 e 1987.
Em 1993, foi a vez do desajeitado
Dean Cain na melosa série "Lois &
Clark", cujo título já deixava clara a importância do herói no enredo. O passado do personagem foi visitado em "Superboy", série insossa produzida nos
anos 80, e, agora, no inteligente seriado
"Smallvile", variante em que o ainda
adolescente Clark tem de lidar com o
surgimento de seus poderes.
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