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Classe executiva

Versão alongada do sedã Audi A8 chega ao mercado brasileiro em agosto; preço é estimado em R$ 450 mil

RODRIGO MORA ENVIADO ESPECIAL A MUNIQUE (ALEMANHA)

Sentado no lugar do motorista e com as posições do assento e do volante já definidas, resta acertar a altura do cinto de segurança da versão alongada do Audi A8. No entanto, a ausência do mecanismo na coluna central do carro causa estranheza.

Logo descobre-se o motivo: esse ajuste é feito eletricamente. Pequenos motores controlam também as regulagens do encosto de cabeça, dos apoios laterais do banco e da coluna de direção.

Nível elevado de luxo, mas que raramente é desfrutado pelo dono do carro. Ele quase sempre viaja no banco de trás, já que a razão de existir do A8L--e de seu preço estimado em R$ 450 mil-- são os 13 cm a mais de entre-eixos.

É ali que está o máximo da mordomia. De um lado, o executivo tem uma mesinha para apoiar o laptop. Do outro, o espaço é destinado para o descanso após mais um dia de trabalho.

PERNAS ESTICADAS

Os assentos traseiros têm regulagens independentes. O banco é quase inteiramente reclinado ao toque de um botão, e o da frente pode ser afastado. O conforto é complementado por um apoio que permite deixar as pernas plenamente esticadas.

Os comandos do massageador, do ar-condicionado e do sistema multimídia ficam no centro --não há espaço para um terceiro ocupante.

Apesar do tamanho, o A8L é fácil de ser conduzido, embora isso pouco importe ao dono: ele apenas precisa saber que o 4.0 V8 (435 cv e 61,2 kgfm de torque) é tão poderoso quanto sua conta bancária, e que a suavidade tanto nas trocas das oito marchas quanto no diálogo da suspensão com o piso vai garantir o mesmo conforto do escritório.

Isso não faz com que o Audi seja a referência do segmento. O sonho atual dos altos executivos é o Mercedes Classe S, que ostenta, entre outras evoluções tecnológicas, suspensão que "lê" o piso à frente e ajusta o nível de amortecimento automaticamente. Porém, custa cerca de R$ 150 mil a mais que o rival.


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