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PSA Peugeot Citroën retoma plano de expansão no Brasil Queda nas vendas fez fábrica parar produção por dois meses DE SÃO PAULOO novo C3 poderia ter chegado antes ao mercado, mas o grupo PSA Peugeot Citroën teve de interromper a produção na fábrica de Porto Real (RJ) por dois meses no primeiro semestre deste ano. O problema estava na desaceleração das vendas, que resultou em grandes estoques. Por isso, a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi tão celebrada pelos franceses. Entre maio e junho de 2012, os emplacamentos da Citroën cresceram 60,7 pontos percentuais, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). O bom resultado contrasta com o momento delicado do grupo PSA na Europa e faz a empresa esperar pela prorrogação do desconto para consolidar os planos de crescimento. "Estamos expandindo a capacidade produtiva de Porto Real e teremos um novo ciclo de contratações", diz Carlos Gomes, presidente do grupo PSA Peugeot Citroën América Latina. O grupo pretende chegar a 2015 com capacidade para produzir 300 mil modelos por ano, um crescimento de 36% sobre o volume atual. MÉDIOS E COMPACTOS Cabe ao Brasil a produção de modelos compactos. A linha de montagens dos carros médios fica na Argentina, onde o novo Citroën C4 está em desenvolvimento nas versões hatch e sedã. Ainda não há data para sua estreia. "Sempre trabalhamos na renovação dos produtos, mas ainda é cedo para falar de planos que envolvem modelos como os sedãs de porte médio", afirma Francesco Abbruzzesi, diretor-geral da Citroën do Brasil. O próximo produto nacional do grupo PSA será o Peugeot 208, que dividirá plataforma com o novo C3. A apresentação está marcada para o Salão de São Paulo, em outubro. As vendas começam no início de 2013. O carro dará origem a um utilitário compacto que concorrerá com o Ford EcoSport, o Renault Duster e o futuro Chevrolet Trax. Mesmo após a chegada do 208, a Peugeot manterá em linha o 207. Já a Citroën irá aposentar o C3 antigo, cujo estoque deve durar até o fim de 2012. A nova geração será o modelo de entrada da marca. "Vamos manter a Citroën posicionada como marca premium, não venderemos carros básicos", afirma Ivan Segal, diretor-geral da Citroën na América Latina. A Citroën prepara o lançamento dos sofisticados DS4 e DS5, produzidos na França. Os modelos serão apresentados no Salão de São Paulo e chegam para reforçar a imagem da marca, que precisa do Brasil para se fortalecer. "Em outros países, crescer é uma palavra em desuso há tempos", diz Abbruzzesi. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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