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Cartas Sem confiança
"No segundo dia de uso, o banco do meu Chery QQ começou a ranger. Logo depois, o farol queimou, o volume do rádio começou a oscilar e a luz da bateria passou a piscar no painel. Esses inconvenientes foram resolvidos na oficina, mas agora os vidros não abrem. Quero a troca do veículo." Resposta da Chery - "A Chery tem como um de seus princípios suprir seus clientes da maneira mais eficiente possível. Em relação ao caso citado, o veículo sofreu perda total em um acidente sem feridos, apenas com danos materiais." Réplica da leitora - "Por causa do acidente, meus problemas com a Chery chegaram ao fim. Estava muito insatisfeita com a compra, não indico esse automóvel para ninguém." Amortecedores "Adquiri um Nissan Versa no final do ano passado. Com 6.000 quilômetros, o carro já estava barulhento. A concessionária Grand Brasil detectou um problema nas molas da suspensão dianteira e as reposicionou.
Na revisão dos 10 mil quilômetros, disseram que seria preciso trocar os amortecedores traseiros. A oficina não tem as peças em estoque e ninguém me dá uma previsão de quando terei meu carro consertado." Resposta da Nissan - "O automóvel foi reparado e entregue à cliente em perfeitas condições de uso." Réplica da leitora - "Depois que tornei a reclamação pública, as peças chegaram." Sem som "Em março, o som do meu Kia Opirus pifou. Levei o carro à concessionária Kivel, que pediu 70 dias para entregar um novo aparelho.
Por desgosto, deixei de usar o carro. Sou apreciador de música erudita e optei pelo modelo sul-coreano devido ao seu aparato sonoro." Resposta da Kia - "O aparelho de áudio para o veículo está no aguardo de desembaraço aduaneiro." Réplica do leitor - "O rádio foi instalado depois de quase três meses. Creio que as concessionárias deveriam manter um estoque de peças de reposição minimamente adequado. Não adianta oferecer garantia de cinco anos se é preciso esperar 90 dias por um componente." Sem peças
"Sofri um acidente com minha motocicleta BMW F 800 GS e a deixei na concessionária Caltabiano para reparos. Problemas operacionais da revenda obrigaram a seguradora a realizar várias vistorias. Quase um mês depois, a oficina me informou que não iria cumprir o prazo de entrega, por falta de peças. Como pode isso acontecer com uma marca premium?" Resposta da BMW - "Foi constatada a necessidade de substituição de componentes avariados no acidente. O processo também envolveu a vistoria e a aprovação da seguradora, procedimento que foge de nosso controle. Em relação à disponibilização das peças, esclarecemos que a empresa mantém um estoque de acordo com a média de consumo do mercado. O processo de importação e desembaraço aduaneiro de peças não depende unicamente da empresa, que precisa se submeter a procedimentos, obedecendo à legislação." Réplica do leitor - "Esperei cerca de dois meses pela solução do problema. Até a manopla precisou ser importada, pois não estava disponível em estoque." Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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