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Peças e acessórios Ipem encontra catalisadores irregulares à venda Para ser comercializado no país, qualquer modelo de catalisador para reposição precisa passar pelo teste de qualidade do Inmetro e trazer o selo do órgão na embalagem. Contudo, um ano e meio após a promulgação da lei que criou essa exigência, ainda há peças à venda sem a chancela, mostra blitz do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas). O instituto visitou aleatoriamente cinco empresas na Grande São Paulo. A Help Scap, de São Caetano do Sul, foi autuada por desrespeitar a lei e vender catalisadores que não traziam o atestado de qualidade do Inmetro. "Essa norma é de extrema importância, pois garante ao consumidor que ele está comprando uma peça de procedência, com a tecnologia adequada para realizar a conversão dos gases emitidos pelo motor do automóvel em gases menos agressivos à atmosfera", explica Valmir Ditomaso, diretor de Metrologia e Qualidade do Ipem-SP. O Ipem estima que cerca de 2% dos catalisadores disponíveis no mercado sejam irregulares ou falsificados. Em geral, custam menos que os chancelados, que são vendidos a partir de R$ 250 (para carros populares). "A peça falsa causa prejuízos ao automóvel, pois afeta o desempenho do motor, desregula o sistema de injeção eletrônica e aumenta o consumo de combustível", diz Carlos Eduardo Moreira, gerente de negócios da fabricante Umicore. Com o catalisador irregular, dificilmente o carro consegue ser aprovado na inspeção veicular da Controlar. OUTRO LADO O representante da Help Scap afirmou que possui um estoque de aproximadamente mil peças. Os catalisadores que o Ipem encontrou sem o selo do Inmetro seriam itens mais antigos, anteriores à lei. (FELIPE NÓBREGA) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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