São Paulo, domingo, 02 de junho de 2002

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Confira hábitos incorretos que sobrevivem graças à convivência de carros novos com uma frota envelhecida

Mito ou verdade?

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Todos, sejam leigos ou mecânicos, sempre têm um conselho infalível para melhorar o desempenho ou aumentar a vida útil do automóvel. Os mitos automobilísticos nascem, em grande parte, da convivência de uma frota de mais de dez anos com carros modernos, sintonizados com a tecnologia presente no exterior. Quem acredita, por exemplo, que "dar um gás" logo depois que tirou o veículo zero-quilômetro da concessionária vai aumentar seu rendimento pode conseguir exatamente o contrário. "Quanto mais suave o ajuste das peças do motor, melhor", orienta Fábio Cazarotti, gerente de operações da mecânica Midas Autocenter. Também há os mitos que sobrevivem ao tempo. Na época em que os automóveis usavam vidro temperado, era comum as pessoas colocarem a mão para impedir que ele estilhaçasse caso fosse atingido por granizo. "Isso nunca teve fundamento", afirma Ademar Ohde, gerente de desenvolvimento e qualidade da Pilkington. Hoje, os vidros são laminados, mas o hábito resiste.
A estudante Alissa Prince, 20, conta que, ao enfrentar uma tempestade, lembrou-se do velho costume da mãe e colocou os dedos no pára-brisa. "Foi puro instinto." Uma das melhores fontes para corrigir esses vícios geralmente fica esquecida no porta-luvas: o manual do proprietário, leitura obrigatória. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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