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Frontier simples deve capacidade de carga
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Esqueça tração nas quatro rodas, pára-choque pintado na cor
do veículo e duas opções de nível
de acabamento. A Nissan Frontier
com cabine simples nasceu para o
trabalho. Mas, com capacidade
para transportar no máximo
1.000 kg, ela perde para Chevrolet
S10 (1.065 kg), Ford Ranger (1.060
kg) e Toyota Hilux (1.235 kg).
A capacidade de carga das duas
Frontier, no entanto, é a mesma.
O que muda é o tamanho da caçamba: passou de 1,43 m para
1,97 m. Com a cabine reduzida, o
comprimento total é 22 cm menor -5,08 m contra 4,86 m.
A Frontier conserva o mesmo
motor da cabine dupla, um 2.8
turbodiesel de 132 cv (cavalos) e
34,7 kgfm de torque (força). E aí a
vantagem que a Hilux tem na caçamba acaba: ela gera apenas
66 cv, enquanto Ranger e S10 também desenvolvem 132 cv.
O câmbio também é o mesmo
-ou seja, os engates continuam
duros, e a alavanca oscila bastante. Feita para o transporte de carga, quem anda na Frontier precisa
se acostumar aos frequentes pulos que a suspensão dura causa ao
passar por asfalto esburacado.
Aliás, conforto é uma palavra
que não existe no vocabulário da
Frontier. A cabine tem espaço reduzido, e o motorista -principalmente os mais altos- ganha
dores nas costas facilmente.
Fabricada em São José dos Pinhais (PR), a picape da Nissan
tem direção hidráulica com regulagem de altura e freios ABS (antitravamento) de série. Trio elétrico
e ar-condicionado são opcionais.
A Frontier cabine simples começa a ser vendida na segunda
quinzena de maio. O preço ainda
não foi definido, mas deve ficar
entre R$ 56 mil e R$ 59 mil. A S10
custa a partir de R$ 56.070, e a
Ranger começa em R$ 54.520.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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