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RÉPLICA
Custo do original aquece venda
Paixão pelos modelos é sonho de infância
DA REDAÇÃO
O comprador de réplicas tem
em geral mais de 40 anos, está
profissionalmente estabilizado, já
possui um ou dois carros "normais" e quer realizar um sonho de
infância. Não é necessariamente
um expert ou um colecionador.
A publicitária Fraine Botelho,
39, casada, quatro filhos, tem
um Cobra modelo 1966, feito pela
Americar no ano passado. "É
um carro de sonho, sou vidrada
por ele." Ela usa o veículo, sem
capota e em São Paulo, em fins de
semana e à noite, mas também
em alguns dias úteis
A publicitária, que afirma não
ter comprado um original por ser
muito caro e raro, diz não ter medo de roubos ou sequestros porque o carro chama muito a atenção e não é autêntico.
O empresário José Luiz Pacheco
Fernandes, 41, de São Paulo, também dono de um Cobra, diz que
tem paixão pelo modelo. "É um
clássico. Gostei desde a primeira
vez em que vi, quando era garoto." Diz que optou pela réplica devido ao custo do original.
(APF)
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