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sedã - médio
Design moderno faz Civic superar rivais caçulas
DA REPORTAGEM LOCAL
O Honda Civic é o tipo de carro que toda montadora sonha
em construir: está há dois anos
e meio no mercado, continua
mais atual do que a maioria dos
concorrentes e líder -quase
que absoluto- de vendas entre
os sedãs médios.
Na semana passada, ele bateu a marca de 300 mil unidades produzidas, desde 1997, na
fábrica de Sumaré (120 km a
noroeste de São Paulo).
Mas foi esta oitava geração
que deu um boom na vida do
Civic. Vendeu, em julho, a marca histórica de 5.683 unidades.
Superou inclusive compactos
como o Chevrolet Corsa, o Fiat
Punto e o Citroën C3.
Só que em agosto veio o susto. Na primeira quinzena do
mês passado, o Civic foi ultrapassado pelo Toyota Corolla,
seu eterno algoz: foram 2.289
Corolla contra 1.793 Civic.
A Toyota fechou o mês com
apenas 116 sedãs à frente -total de 4.424 Corolla. Em todo o
ano, no entanto, o Civic vence
por quase 15 mil carros.
"Em agosto, paramos parte
da linha de produção para fazer
manutenção nas máquinas. Sabíamos que não teríamos Civic
suficiente para atender à demanda do mês", justifica Alberto Pescumo, gerente-geral comercial da Honda.
Segundo ele, quando a fábrica retomou a produção de 650
carros por dia -entre Fit e Civic-, o sedã voltou a vender
bem. "Começamos o mês de setembro forte e devemos retomar a liderança."
Pescumo também afirma que
o Civic, lançado em março de
2006, continua a fazer sucesso
porque está duas gerações à
frente dos concorrentes.
"Lado a lado com rivais, ele
parece ser o lançamento", opina Pescumo, dizendo ainda que
"o Civic, provavelmente, será
remodelado no ano que vem".
Nos EUA, há duas semanas, foi
revelado o Civic 2009, com pára-choque e grade diferentes.
Jovem
As linhas modernas do Civic
-e seu painel digital dividido
em dois "degraus"- atraíram
consumidores de carros como o
Audi A3. Rejuvenesceu o público e se tornou o real sedã "que
não tem cara de tiozão".
A versão mais barata do Civic
custa R$ 65.460 -valor que sobe para R$ 70.520 com câmbio
automático- e dá direito a airbag duplo, freios com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição da força de frenagem) e
motor 1.8 de até 140 cv.
Esse propulsor faz com que a
esportividade do Civic não fique apenas no visual. Os números do teste Folha-Mauá mostram que, com álcool, o sedã
atinge 100 km/h em 12,42s.
Pensando bem, quem precisa
da versão Si, que disputa com o
Volkswagen Golf GTi o título
de nacional mais potente?
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