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monovolume - compacto
Equipado, Fit 1.5 custa a partir de R$ 54 mil
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Sofisticação, por anos, foi sinônimo de carros grandes, beberrões e difíceis de manobrar.
Quem procurava características opostas se deparava com
hatches compactos franciscanos, que, mesmo equipados,
nunca entenderam muito bem
o significado de "requinte".
O Honda Fit é uma espécie
de meio-termo entre esses dois
universos. Com o comprimento do Ford Ka (o Fit é 6 mm
mais curto), traz itens que causam inveja no Chevrolet Vectra
básico, como o airbag.
Com um sistema de rebatimento de bancos que cria uma
grande superfície reta, o Honda
rivaliza em espaço interno com
a Fiat Idea (R$ 42.590) e a Chevrolet Meriva (R$ 45.259). O
Fit parte de R$ 47.320.
"Pesquisas mostram proprietários altamente satisfeitos. O Fit é um modelo de desenho jovial, que se destaca pelo
conforto, pela versatilidade e
pela economia de combustível.
Ele é o carro urbano ideal para
a família", sintetiza Andressa
Silvestre, gerente de vendas da
concessionária Beni Car.
Economia
O Fit foi lançado em 2003
com o motor 1.4 (80 cavalos),
carregando o título de carro
mais vendido no Japão e impressionando pelo consumo inferior ao do Chevrolet Celta 1.0.
Aliás, economia sempre foi
uma característica do monovolume da Honda, até na versão
com motor 1.5 (105 cv), incorporada à linha em 2005. Nesse
caso, o preço sobe para
R$ 54.025 -ou R$ 58.420 com
o câmbio CVT (continuamente
variável), o favorito dos compradores de Fit.
No teste Folha-Mauá, o Fit
mais potente percorreu, na estrada, 16,1 km/l, marca superior ao do Volkswagen Gol 1.0.
Após ter vendido 27.978 Fit
entre janeiro e agosto, a Honda
espera aumentar 20% essa cifra. Isso porque a segunda geração do monovolume está
prevista para estrear no Salão
de São Paulo, em outubro.
Feliz da vida com o sucesso
do monovolume, a Honda estuda fazer, na Argentina, sua versão sedã. "O City [versão sedã
do novo Fit, mostrado na Índia
na semana passada] está em estudos para 2009 ou 2010", revela Alberto Pescumo, gerente-geral comercial da marca.
(FELIPE NÓBREGA)
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