São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2008

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minivan

Motor 1.6 Flex dá sobrevida à Picasso

DA REPORTAGEM LOCAL

A física Maria Helena Souza, 59, não se cansa da Citroën Xsara Picasso. Acabou de comprar a terceira em cinco anos e nem sequer cogitou abrir a porta de uma Chevrolet Zafira para saber como era lá dentro.
Mal ela sabia que a minivan da Chevrolet, em agosto, passou as vendas da Picasso em apenas 14 unidades.
Souza achou uma Picasso 2008 automática com só 7.000 km. E não pensou duas vezes, mesmo reclamando do fato de o motor 2.0 16V não ser bicombustível -o da Zafira é. Pagou R$ 60,5 mil, R$ 6.000 a menos que uma zero-quilômetro. A 1.6 Flex parte de R$ 59.190.
A física é a típica consumidora de Picasso, segundo a análise de Mário Mizuta, gerente nacional de vendas da Citroën.
"O índice de troca da Picasso passa de 50%. E os outros quase 50% compram após fazer o test-drive. Esse cliente tem a percepção dos traços inovadores e mais modernos que os da Scénic e os da Zafira", avalia.
Segundo ele, o único "face-lift" da Picasso, em 2007, não serviu para alavancar as vendas, mas para evitar que caíssem ainda mais. "O segmento de minivans e peruas familiares caiu 4,5% no acumulado de janeiro a agosto, enquanto o mercado total registrou crescimento de cerca de 27%."

Briga interna
A explicação para a queda nas vendas, diz Mizuta, é a grande oferta de "tudo": sedãs, hatchs, utilitários esportivos. Até o sedã C4 Pallas, que tem vendas médias de 1.600 unidades por mês, rouba clientes da Picasso.
A minivan encontra rivalidade também no seu "futuro": a C4 Picasso, modelo de sete lugares que a Citroën começou a importar em maio e que vem registrando vendas médias de 360 unidades por mês.
O que salva a minivan é o motor 1.6 16V bicombustível, que representa 70% das vendas e só está disponível com câmbio manual de cinco marchas. (FS)


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