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UTILITÁRIO
10% dos clientes devem levar o novo Nissan à lama
Com desenho inusitado, Xterra "caça" aventureiros de verdade
DO ENVIADO ESPECIAL A BROTAS (SP)
Depois de Honda e Citroën,
agora é a vez de a Nissan lançar
seu segundo modelo produzido
no Brasil. O utilitário esportivo
Xterra -pronuncia-se "equisterra"- chega às 62 revendas da
marca nipônica daqui a uma semana. Inicialmente, apenas na
versão topo de linha, a SE, que irá
custar a partir de R$ 103 mil.
Criado para um público que
gosta de esportes radicais, o modelo tem seu design inspirado em
uma caixa de ferramentas. Os
acessórios também estão voltados
a esse público: o Xterra tem, de série, kit de primeiros socorros,
ganchos de fixação no porta-malas, bagageiro de teto com cesta
removível e quatro tomadas.
Nas concessionárias, o comprador terá à disposição rack interno
para bicicletas (é preciso tirar a
roda dianteira da bicicleta), capa
impermeável para os bancos e
pneus para o "off-road". Segundo
a Nissan, só 10% dos clientes
usam toda a capacidade "lameira" do carro, o que não justificaria
esse tipo de pneu de série. Eles
deixariam o Xterra mais caro.
Também vendido na América
do Norte, o modelo tem ABS (antitravamento) e duplo airbag
(bolsa de ar que infla em batidas),
além de ar-condicionado, aquecimento e trio elétrico.
Os únicos opcionais são os bancos de couro, que saem por
R$ 2.000. Em setembro, chega a
versão XE por R$ 99,1 mil.
Como a Frontier
O Xterra tem a mesma mecânica que a "irmã" produzida em São
José dos Pinhais (PR), a Frontier.
É preciso manter a rotação do
motor 2.8 turbodiesel em pelo
menos 1.500 giros para ter algum
desempenho. O câmbio apresenta engates mais precisos -em
2004, a transmissão automática
deve estar disponível. Outro defeito herdado é o espaço interno.
A tração 4x4 é engatada facilmente por uma alavanca ao lado
do câmbio. Eficiente em solo arenoso e cheio de pedregulhos, ela
conta, no fora-de-estrada, com a
ajuda do vão livre do solo (235
mm) e os ângulos de entrada e
saída (34 e 29, respectivamente).
O destaque fica para a suspensão. Por exemplo, quando o carro
salta, ela absorve bem o impacto,
e os passageiros não ficam pulando até o carro seguir em linha reta. "Nossa preocupação com a
suspensão e com o nível de ruído,
baixo para um motor a diesel, foi
grande", diz Nélio Bilate, diretor
comercial da Nissan.
(JAA)
José Augusto Amorim viajou a convite
da Nissan do Brasil
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