|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TEST-DRIVE
Dono de Escort conversível, ex-símbolo de status, dirige o modelo
Capota "perde" para a do XR3
DA REDAÇÃO
No final dos anos 80 e início
dos 90, o grande símbolo de status respondia pelo nome de
Ford Escort XR3 Conversível. A
Folha convidou o dono de uma
dessas relíquias a dirigir o novo
"sem-teto" alemão da Audi.
Primeiro impacto: só o IPVA
(Imposto sobre a Propriedade
de Veículos Automotores) do
A4 Cabriolet (quase R$ 7.000)
paga boa parte do XR3 94 (penúltima série) do analista de suporte Carlos Eduardo Cruz Yohei, 29, à venda por R$ 10,9 mil.
"Eu tinha uma moto. Daí levei
um tombão, fiquei traumatizado e resolvi comprar o Escort",
conta Yohei, confirmando ser
um adepto do vento no rosto.
Silêncio
Os "luxos" de seu carro, na
época fabricado no Brasil, passam longe da parafernália eletrônica do modelo da Audi:
"Meu carro tem toca-CDs, ar-condicionado, bancos Recaro e
capota elétrica". É preciso dar a
mão à palmatória: a capota do
Escort leva menos do que os 24
segundos necessários para fechar a do A4.
O próximo automóvel de Yohei dificilmente poderá ser outro conversível. "Queria um Alfa
Spyder, mas não tenho os
R$ 70 mil que ele custaria."
Ao volante do Audi, o analista
contou que pagou mais caro,
dentro do Anhembi, por baterias que equipam sua câmera
(as que ele havia levado tinham
se esgotado) só para registrar
imagens do A4 Cabriolet no Salão de São Paulo.
"Estava louco para dirigi-lo",
afirma. O silêncio e a suspensão
macia foram os itens mais elogiados pelo dono do Escort.
(LPz)
Texto Anterior: Ficha técnica Próximo Texto: On-line: E-mail "ensina" como arrombar modelos VW Índice
|