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SEDÃ DE LUXO
Modelo da Chevrolet, que custa R$ 133,9 mil, ganha novo design e interior, mas mantém propulsor de 200 cv
Transformação do Omega só poupa motor
DO ENVIADO ESPECIAL A INDAIATUBA (SP)
Cinco anos após deixar de ser
nacional e começar a ser importado da Austrália, o Omega recebeu
um banho de loja, com linhas
mais angulares. Na prática, o sedã
perde parte das formas arredondadas -e a "cara" de coreano-
e incorpora elementos que o identificam mais à gama da Chevrolet.
Nova grade frontal, faróis com
canhão duplo e pára-lamas remodelados reforçam sua presença.
Detalhes foram pensados para
melhorar o conforto e o desempenho do sedã, em que um dos destaques é a estabilidade, qualidade
que pôde ser colocada à prova em
várias situações na pista de testes
da General Motors em Indaiatuba
(102 km a noroeste de São Paulo).
Entre as peculiaridades, está o
novo desenho dos espelhos, preparados para diminuir o ruído do
vento. O ângulo mais baixo da
dianteira melhorou o coeficiente
aerodinâmico (Cx, que indica o
esforço necessário para o carro
passar pelo ar), de 0,34 para 0,319.
A suspensão também foi recalibrada para aumentar o conforto.
Outra inovação relevante fica
por conta do interior, todo redesenhado, com detalhes em prata
no console, no câmbio, no freio de
mão, no volante e nas saídas de ar.
Blindados
O computador de bordo vem
com três mostradores de cristal líquido, e o toca-CDs agora comporta seis discos que podem ser
colocados no próprio painel.
Agora o Omega traz também sensores de estacionamento.
Mas nem tudo é novo. O propulsor permanece o 3.8 V6 (seis
cilindros em "V") de 200 cv (cavalos). Segundo a GM, o modelo
atinge os 100 km/h em 10 segundos. Não há perspectivas de o sedã voltar a ser fabricado aqui.
"Não temos a menor intenção
de fazer isso [voltar a produzi-lo]
por falta absoluta de escala", afirma o vice-presidente da empresa,
José Carlos Pinheiro Neto.
Concorrente de modelos como
Honda Accord (leia texto abaixo),
Peugeot 607, BMW Série 5 e
Volkswagen Passat, entre outros,
o Omega chega por R$ 133,9 mil.
Segundo Pinheiro Neto, 90%
dos Omega adquiridos no Brasil
são blindados. Resultado, avalia o
executivo, da "histeria da violência".
(LUÍS PEREZ)
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