DA REDAÇÃO

O Accord, sedã topo de linha da Honda, entra na sétima geração bem mais caro (R$ 116.531,74 em vez de R$ 82.528), mais potente e completamente renovado no design. Por fora, não é exagero afirmar que ele ganhou ares de futuros modelos da Peugeot, reconhecidamente ousada em desenho.
Logo ao abrir a porta, o motorista recebe o que a empresa japonesa chama de boas-vindas: a luminosidade do painel vai a 10%. Ao colocar a chave no contato, a iluminação se torna plena em um segundo. Quando a gira, ponteiros e luzes do painel se acendem.
Condizente em relação ao novo design, o Accord recebeu um motor 2.4, todo construído em alumínio, mais potente, de 158 cv (cavalos), 8 cv a mais que a versão anterior. Seu fôlego aumentou, mas foram mantidas as deficiências do confortável câmbio automático, agora com cinco (e não apenas quatro) velocidades.
De tão confortável, a suspensão dá a impressão de ser mole demais. Outro contra é a falta de visibilidade traseira, tão alto ficou o porta-malas. Sua estabilidade, porém, é qualidade inegável, bem como o baixo nível de ruído.
Há mais conforto para os ocupantes, sobretudo aos passageiros que sentam no banco de trás. A distância entre os eixos, que antes era de 2,72 metros, passou a 2,74 m. O sedã ficou ainda mais largo -de 1,79 m para 1,82 m.
Por fora, essa ampliação colaborou para dar uma aparência de robustez. Aliada às formas geométricas marcantes dos faróis, o carro passou a fazer mais presença -antes parecia mais o Civic.
Detalhes aumentaram o conforto do motorista. O volante (de couro), por exemplo, foi inclinado em 4 e ficou 20 mm mais alto.
No toca-CDs do painel cabem seis discos. Todo o sistema de som pode ser acionado sem tirar as mãos do volante.
Para proteger os ocupantes, os airbags vêm com SRS (sistema de restrição suplementar) em dois estágios. Para evitar seu uso, há ABS (antitravamento) nos freios e EBD (distribuidor eletrônico da força de frenagem). (LPz)


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