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ALEMÃES
Mercedes-Benz apresenta a sua linha 2005, que inclui conversível com novo sistema de ar; Classe A muda pouco
Contra o frio, roadster aquece até pescoço
DO ENVIADO ESPECIAL A ATIBAIA
A linha 2005 da Mercedes-Benz
chegou neste mês às revendas da
marca. Isso significa que estão à
disposição do consumidor desde
o Classe A, por preço a partir de
R$ 41.803, até o novo SLK, por
US$ 78.600 (cerca de R$ 240 mil).
As principais mudanças aconteceram justamente no roadster e
cupê SLK. Com novo desenho da
grade, capô longo e portas largas,
o conversível de dois lugares ganhou um sistema inédito que proporciona até aquecimento de pescoço para rodar com capota abaixada em dias frios.
A Mercedes diz que o carro está
sendo lançado simultaneamente
no mercado mundial. Conforme
a montadora, o SLK 200 Kompressor vai de 0 a 100 km/h em
7,9s (o BMW Z4, que custa R$ 280
mil, faz em 5,9s, segundo a empresa). A capota rígida, dobrável
ao toque de um botão, é recolhida
em 22 segundos.
No aspecto de segurança, o carro ganhou pela primeira vez airbags de dois estágios, que inflam
mais ou menos de acordo com a
gravidade do acidente.
"Popular"
O Classe A, que é o único modelo nacional e o mais "popular" da
Mercedes, foi o que teve menos alterações. Por fora, as mudanças
no monovolume foram nos pára-choques e nas laterais, que ganharam frisos. Na versão básica
(Classic), o friso é preto. Nas outras opções (Avantgarde e Elegance), tem a cor da carroceria. A intenção é proteger o corpo do carro de pequenos choques.
As novidades eletrônicas são o
piloto automático e o limitador de
velocidade programável, agora
disponível para as três versões de
acabamento. Selecionado um limite, o carro não passa daquilo.
O monovolume continua com
dois motores (1.6 e 1.9) e três câmbios (manual, semi-automático
ou automático seqüencial de cinco velocidades). O mais barato é o
Classic A 160 (R$ 41.803), e o de
maior preço é o A 190 Elegance
com câmbio automático, que sai
por R$ 57.267.
O problema é que, na Europa, o
Classe A foi remodelado, e o modelo brasileiro ficou para trás. A
Mercedes nega que vá interromper sua produção e importar o europeu. Segundo a companhia, ele
será fabricado aqui enquanto o
mercado o aceitar.
Os números não têm sido favoráveis. Até maio, vendeu 2.498
unidades, bem menos que modelos como o Honda Fit (13.539) e o
Chevrolet Meriva (9.286).
Mais esportivos
Os sedãs, peruas e cupês da
Classe C tiveram ajuste na suspensão e receberam novo painel
(acabamento cromado dos mostradores e iluminação branca) e
mais equipamentos (sistema especial para iluminação em curvas). Também há três versões:
Classic (C 180 Kompressor), Elegance (C 320) e Avantgarde
(C 230 Kompressor e C 320).
A motorização vai do normal ao
superesportivo: começa com quatro cilindros (143 cv de potência),
passa por V6 (seis cilindros em
"V", com 218 cv) e chega a um
inédito, na família, V8 (367 cv).
O novo desenho tenta dar mais
esportividade à linha. Os preços
vão de R$ 152.458 (C180 Kompressor) a R$ 402.256 (CLK 500).
Uma opção que pode agradar o
consumidor de alto nível que
quer espaço para a família e conforto para viajar é a perua E 320,
por US$ 104.920 (R$ 320 mil).
(ARMANDO PEREIRA FILHO)
Armando Pereira Filho, editor-assistente de Veículos e Construção, viajou
a convite da Mercedes-Benz
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