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ELEIÇÕES 2002
Ciro, Lula e Serra fazem coro para sugerir a redução dos juros e apoiar um programa de renovação da frota
Candidatos dão receitas contra pátio cheio
ALADIM LOPES GONÇALVES E
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Desconfiança na estabilidade,
indústria superdimensionada, redução do poder aquisitivo e frustração na previsão de crescimento. Ouvidos pela Folha, os primeiros colocados na corrida ao Palácio do Planalto apontaram esses
como os principais motivos da
queda nas vendas de veículos e
dos encalhes nas montadoras.
Apesar das divergências políticas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
Ciro Gomes (PPS) e José Serra
(PSDB) apresentam algumas soluções comuns. Eles afirmam que
a redução das taxas de juros incentivaria as vendas a prazo, mas
que não é papel do governo desenvolver uma política de juros
específica para o setor.
Outro ponto coincidente nos
programas é a implantação da política de renovação da frota. Lula e
Serra incentivariam, ainda, a produção de veículos a álcool.
Antes da alteração no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ele e o ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços) representavam 22%
do preço dos "populares" e 37%
dos carros com cilindrada maior.
Lula considera a tributação adequada, e Serra avalia que ela represente "uma carga elevada".
Os candidatos de oposição são
os que mais incentivam os veículos 1.0. Lula diz que poderia reduzir seus impostos. Ciro promete
criar o ISC (Imposto Seletivo sobre o Consumo), que seria pago
só pelos donos de carros de luxo.
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