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COMPARATIVO
206, C3, Clio e o alemão Polo batem Corsa, Fiesta, Gol e Palio em desempenho e custo-benefício
França vence duelo dos compactos
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Com exceção de
Citroën C3 e Volkswagen Polo, os
hatchbacks compactos são conhecidos por suas versões "populares". Mas, equipados
com motor 1.6 ou 1.8, oferecem
bom desempenho. O problema é
o preço: os oito modelos aqui testados custam entre R$ 24.240 (Renault Clio) e R$ 31.540 (C3).
Completo, o preço equivale ao
de um médio. O Chevrolet Corsa
pode atingir R$ 41.051. O Astra
custa a partir de R$ 32.103 e oferece mais espaço. Aliás, se o consumidor quiser levar a família, é melhor esquecer os compactos. Eles
também não dão status. Externamente, pouco diferem dos 1.0.
Peugeot 206, Clio, Polo e C3 são
as melhores opções do segmento.
Os quatro unem preço, equipamentos de série, desempenho e
boas médias de consumo.
Com seis versões de acabamento, o 206 prova que a Peugeot
acertou ao fabricá-lo no Brasil. É o
mais econômico: faz 11,1 km/l na
cidade -idêntico ao Fiesta- e
16,6 km/l na estrada. Números
próximos aos de "populares".
Assim como no Clio, a lista de
opcionais do 206 é mínima. O
único pacote inclui ar-condicionado e vidros e travas elétricos
(R$ 3.170). A Renault só oferece
ar-condicionado (R$ 2.650). Outros equipamentos, nos dois casos, são vendidos nas autorizadas.
O Clio é o único com duplo airbag de série. A versão Authentique é a mais barata do mercado,
mas peca por não ter freios ABS
(antitravamento), opcionais só na
topo de linha. O Clio "bebe" mais
que o 206 e, nas retomadas, apenas o Fiat Palio é mais rápido.
O C3 encarna o conceito de
compacto premium. O mais simples traz, de série, direção elétrica,
velocímetro digital e freios com
ABS, EBD (distribuição eletrônica
da frenagem) e AFU (assistência à
frenagem de emergência).
Nos opcionais, a vantagem do
C3 é oferecer os menores preços.
Seu airbag custa R$ 880. Quem
quiser ter um Corsa com o equipamento precisa gastar R$ 14.179
-ele é vendido em um pacote
que inclui todos os opcionais.
O Polo foi pioneiro entre os premium, mas perdeu a majestade. O
ar-condicionado não existe mais
na versão de entrada, e a direção
passou de eletridráulica a hidráulica. A chegada do Tupi causará o
fim de suas versões mais simples,
e ele voltará a ser o que era. Seus
pontos fortes são espaço interno,
ergonomia e boa dirigibilidade.
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