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SÉRIE ESPECIAL
Versão Trip do médio da VW traz motor 1.6 e custa a partir de R$ 39.184
Bicicleta adorna teto de novo Golf
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Em quase todas as grandes cidades européias, o uso de bicicleta
se tornou solução para o trânsito
caótico -é possível ver um londrino de terno pedalando ou estacionamentos específicos em
Amsterdã. Por aqui, o hábito é
bem diferente: automóveis imperam nos congestionamentos, e as
"magrelas" ficam para o lazer.
A Volkswagen uniu os dois e
lançou uma série especial do médio Golf, a Trip. Enquanto as edições limitadas costumam entupir
o veículo de equipamentos, a do
Golf vai além. Oferece uma bicicleta exclusiva da Caloi, com direito a rack alemão no teto. O consumidor também ganha um ano
de assinatura da revista "Trip".
Claro que os principais itens de
conforto estão lá. As 4.000 unidades do Golf Trip -que foi apresentado no Salão de São Paulo,
em outubro, e será feito até março- têm ar-condicionado, trio
elétrico, alarme com acionamento por controle remoto e toca-CDs. Rodas de liga leve de aro 15,
vidros escurecidos e padronagem
dos bancos são os responsáveis
pelo toque esportivo da série.
Com motor 1.6 de 101 cv (cavalos) de potência e 14,3 kgfm de
torque (força), o preço da série especial começa em R$ 39.184, contra os R$ 34.054 do Golf tradicional. O preço da versão 2.0, que
tem 15 cv a mais, é R$ 40.610 em
sua opção topo de linha.
Os únicos opcionais da série especial são airbag (bolsa de ar que
infla em batidas) e freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem). Nesse caso, o valor do
Trip sobe para R$ 42.368.
Pedal
A Caloi se inspirou em um modelo de R$ 485 para criar a bicicleta que "equipa" o Golf Trip. Mas
há algumas exclusividades, como
a catraca maior da transmissão
para ajudar em subidas íngremes
e selim mais anatômico.
Outro diferencial é o pedal emborrachado, que permite "dirigir"
descalço -a idéia é atingir aquele
consumidor que costuma viajar
para o litoral com frequência.
A convite da Folha, José Maria
Caminha, 36, dono da loja Bike
Time, de São Paulo, andou com a
nova bicicleta. Sua conclusão: ela
se sai muito bem para a sua proposta, uma condução confortável
na cidade, na praia ou, no máximo, em uma estrada de terra.
"Não adianta que não dá para
descer montanha", alerta.
Caminha destaca a suspensão
no canote do banco e a ergonomia. "O guidão pode ser regulado
de forma que as costas fiquem
eretas. Qualquer atrito é absorvido, o que gera conforto", afirma.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
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