São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2011 |
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Motor moderno faz Bravo superar Focus O 1.4 turbo da Fiat segue tendência mundial e faz o hatch italiano ser mais rápido e econômico que o Ford 2.0 'flex' Carros se equivalem em peso e potência; Focus Titanium é mais confortável, e Bravo T-Jet atrai olhares EDUARDO SODRÉ EDITOR-ASSISTENTE DE VEÍCULOS A palavra "downsizing" soa estranha à primeira leitura, e sua tradução é ainda mais esquisita: algo como "dimensionar para baixo". Ou, simplesmente, diminuir. É o termo da moda na indústria automotiva, que reduz seus motores para emitir menos poluentes e usa e abusa do turbo para não perder potência. A Fiat fez isso com o motor 1.4 T-Jet, que equipa o Bravo. A Ford já tem opções assim no exterior, mas o Focus brasileiro mais potente ainda usa o velho conhecido 2.0 Duratec. Será que a tecnologia já supera a capacidade volumétrica? Sim, supera. O teste Folha-Mauá levou para a pista as opções mais caras e equipadas do Bravo e do Focus. E os números não mentem. ANDA MAIS, BEBE MENOS Apesar de os carros terem praticamente a mesma potência e o mesmo peso (o Bravo tem apenas 23 quilos a mais), o 1.4 turbo da Fiat não deu chances para o Duratec 2.0 "flex" da Ford -um bom projeto, mas que envelheceu. O Bravo andou mais e consumiu menos -a boa média compensa o fato de seu motor beber apenas gasolina. No dia a dia, o Focus é mais dócil. A posição de dirigir é referência do mercado, e o pacote de mimos da versão Titanium seduz o mais empedernido dos consumidores. Teto solar elétrico, airbag duplo, freios com ABS, som com entrada USB e bluetooth, bancos de couro e diversas funções acessíveis por comando de voz são de série. Tanto luxo tem seu preço: R$ 72.380. O Bravo T-Jet parte de R$ 68.950, mas o teto solar Sky Dome e a forração em couro são itens opcionais. O Bravo é o típico italiano: design acima de tudo. Os olhares ao hatch branco com teto de vidro escurecido e faróis de xenônio (opcionais) eram de admiração e cobiça. Parecia haver um logotipo BMW ou Mercedes no capô. Mas se o Fiat é melhor por fora, o Focus dá o troco no interior. A cabine do Ford é ampla -cabem três adultos esbeltos no banco traseiro. O Bravo é mais apertado, pouco indicado a pais de família. Os americanos que se cuidem: enfim, surgiu um rival à altura do Focus na estrada. O Bravo não tem a suspensão traseira multibraços nem a dirigibilidade irretocável do Ford, mas compensa tudo com as respostas do motor 1.4 turbo, ajudado pelo câmbio manual de seis marchas. É bom a Ford trazer logo ao Brasil a nova geração do Focus -e com o elogiado motor 1.6 turbo disponível na Europa. As montadoras cederam os carros para teste INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA 0/xx/11/4239-3092; www.maua.br Texto Anterior: Super Sonic Próximo Texto: Motores menores e mais modernos estão a caminho Índice | Comunicar Erros |
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