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FÉRIAS SOBRE RODAS
Sensação de liberdade pode ser estressante se o trajeto não for bem estudado; é preciso atenção em manobras de emergência
Planejamento antecede viagem de moto
JOSÉ AUGUSTO AMORIM
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Na hora das férias, o motociclista que pretende encarar as estradas pode dar descanso para tudo,
menos para a disposição de planejar. Como com carros, é preciso
fazer uma boa revisão no veículo
antes de sair de casa. Mas aqui é
importante redobrar a atenção.
"Por ter tudo aparente, é mais
fácil ver se há algo errado", afirma
Wilson Yasuda, gerente do Centro Educacional de Trânsito Honda. A boa notícia é que "dificilmente uma motocicleta tem problema mecânico". Outro fator
que não limita a aventura é a cilindrada: não há relação entre ela e a
distância a ser percorrida.
Na hora de pilotar, o motorista
precisa ter consciência de que o
corpo se transforma em resistência para o vento. Apesar disso,
deitar é totalmente errado, pois a
postura impede qualquer ação de
emergência. Calças largas e jaquetas com gola também atrapalham
porque podem "inflar".
Excesso de bagagem
Equilíbrio é fundamental. Não
exagere no peso da bagagem, levando o mínimo de roupa. Caso
haja alguém na garupa, ele precisa
ficar grudado ao motociclista para não fazer peso atrás. E, se levarem uma mochila, é o acompanhante que deve carregá-la. A
pessoa extra pode ser importante.
"É sempre bom viajar em grupo, um vai cuidando do outro",
afirma Rogério Gentil Fernandes,
dono de uma revenda Kawasaki
em Criciúma (SC). Para a segurança na estrada, facilita planejar-se para viajar sempre com a luz do
dia -e o farol baixo deve ficar
constantemente aceso. A cautela
recomenda não viajar com chuva.
A combinação de asfalto e duas
rodas pode ser estressante. O ideal
é, a cada hora, descansar pelo menos 15 minutos. Para não ter paradas inesperadas, cheque sempre
onde há postos de combustível e
calcule a autonomia da moto.
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