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SEDÃS
Modelo, com opção bicombustível e câmbio automático, terá cartão eletrônico no lugar da chave para dar a partida
Renault vai fazer novo Mégane no Brasil
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A competição no mercado de
sedãs médios ficará mais acirrada
em 2005 com a chegada da próxima geração do Renault Mégane.
A empresa confirmou informação dada pela Folha em 2001: vai
produzir o veículo no Brasil a partir do segundo semestre do ano
que vem. E uma das novidades é a
opção de motor bicombustível.
O Mégane II terá disponível
câmbio automático e duas variações de motor, 1.6 e 2.0, ambos
com 16 válvulas. A empresa ainda
não decidiu qual deles será bicombustível. Uma versão a diesel
será fabricada para exportação.
"Queremos que o carro alcance
10% do mercado de sedãs médios", afirma Alain Tissier, diretor
de planejamento da Renault Mercosul. Comparado ao modelo
atual, projetado em 1994, o novo
carro tem linhas mais arredondadas e perfil do capô mais baixo.
Por dentro, o painel foi remodelado e ganhou desenho mais envolvente. Na parte tecnológica, os
engenheiros franceses mudaram
a suspensão e substituíram a chave por um cartão eletrônico.
A versão hatch do Mégane II,
que causou sensação na Europa
pelo desenho pouco convencional, não está nos planos da filial
brasileira. A fábrica de São José
dos Pinhais (PR) produzirá 20 mil
unidades do carro por ano, destinadas também ao Mercosul.
Mercado
O novo modelo tentará abocanhar uma fatia do mercado que
tem hoje o Toyota Corolla
(R$ 44.698, versão mais barata)
como campeão de vendas, seguido pelo Honda Civic (R$ 47.915).
A Renault não tem estimativa
de preço do novo modelo, mas o
atual, com motor 2.0 16V, custa
R$ 45.520 -na Europa, o Mégane
II 1.6 começa em 17.750. Chevrolet Astra (R$ 44.180) e Ford Focus Sedan (R$ 43.150) completam
a lista dos concorrentes diretos.
Quando o Mégane II for lançado, vai disputar também com o
Nissan Sentra, que chega em outubro. O Renault compartilha plataforma com a nova Scénic e com
a próxima geração do Sentra, o
que aumenta as chances de esses
modelos serem feitos no Paraná.
As versões hatch e sedã do Mégane atual, que vêm da Argentina,
continuarão sendo vendidas.
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