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UTILITÁRIO
Fruto da união entre Chrysler e Mercedes-Benz, veículo recebeu motor que prima pelo silêncio e pela potência
Jeep Grand Cherokee Laredo faz o diesel falar mais baixo
EDSON FRANCO
EDITOR DE VEÍCULOS E CONSTRUÇÃO
Agora a confusão na cabeça do
aventureiro ocasional está completa. Ao mesmo tempo em que
insere itens de conforto no utilitário esportivo Jeep Grand Cherokee Laredo, a DaimlerChrysler o
equipa com um motor a diesel.
Mas a estratégia faz sentido graças às peculiaridades da nova motorização. O ronronar tonitruante
de propulsores alimentados com
o mesmo combustível pode levar
à conclusão apressada de que a
novidade é um luxo para os olhos
e um horror para os ouvidos.
Ledo engano. O Laredo é o primeiro carro da Jeep a se beneficiar
da união entre Chrysler e Mercedes-Benz. Recebeu o turbodiesel
2.7 de cinco cilindros feito pela
Mercedes e ficou surpreendentemente silencioso, mas sem deixar
de lado uma potência capaz de
"aplanar" terrenos inóspitos.
A calmaria impera, às vezes em
excesso. Se conseguiu ser menos
barulhento que os similares, o novo propulsor não se livrou do problema da demora nas respostas.
Ainda pelo lado "selvagem" do
carro, destaca-se o sistema Quadra-Trac 2, que distribui a tração
para as rodas que mais estiverem
em contato com o solo, mesmo
que seja para apenas uma delas.
Sofisticação
Quando o blablablá técnico chega ao fim, tudo o que sobra é luxo.
Mesmo elementos que só figuravam em versões mais nobres da
família Cherokee passaram a dar
o ar da graça na Laredo.
É o caso do console de teto equipado com computador de bordo
e uma central de controle. Por
meio dela, é possível, por exemplo, ajustar o som ou determinar
que o banco do motorista recue
todas as vezes em que a chave é retirada da ignição.
Pense em qualquer outro componente de conforto e segurança.
Se não se tratar de bancos de couro, é boa a chance de esse item fazer parte do Laredo.
Lá estão o ar-condicionado, a
disqueteira para dez CDs, os airbags frontais e laterais dianteiros
e traseiros, as barras de proteção
lateral nas portas, a iluminação na
cabine que acende sozinha em caso de colisão, o câmbio automático, os freios ABS (antitravamento) e o sistema EBD (distribuição
da força de frenagem).
Tudo posto, com o novo motor
o Laredo ganhou mais cara de
bravo, mas ainda dá dó de meter
R$ 169.920 na lama.
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