PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
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Seu cartão, literalmente, abre as portas. Não só as da perua Renault Laguna Grand Tour, equipada com um motor V6 de 210 cv (cavalos) de potência, mas a do primeiro modelo dessa categoria a receber a classificação cinco estrelas da Euro NCAP (padrão de avaliação de carros novos com foco na segurança em caso de acidentes).
Na pista, a perua Laguna (que vem de série com câmbio automático sequencial), mostrou-se mais fogosa que sua rival Alfa Romeo 156 Sportwagon -fez o teste de 0 a 100 km/h em 9,86s-, mas bem menos que a Audi A4 Avant 3.0 CVT, que precisou de 8,35s.
A Volkswagen Passat Variant, também concorrente em um segmento que vende 7.500 carros por ano no Brasil, ainda não foi testada pela Folha-Mauá.
Ágil nas retomadas e ligeiramente beberrona na cidade (7,5 km/l), sua missão por aqui vai além de vender 350 unidades por ano, segundo Antonio Megale, diretor de marketing no Brasil. "A Laguna contribui na construção da imagem da nossa marca. Resume toda a capacidade tecnológica e revolucionária da Renault."
Uma das inovações do Laguna é aposentar as chaves. Ao se aproximar do carro, um sistema detecta que o motorista está portando o cartão Renault (um pouco mais espesso que um de crédito) e, automaticamente, destrava as portas. Ao entrar, basta inseri-lo no painel -uma "portuguesa" dará boas-vindas- e acionar o botão "Start/Stop" para ligar o motor.
Essa mesma voz feminina acompanha todos os movimentos do motorista: avisa que os cintos não foram afivelados, que o farol não foi desligado etc.


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