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COMBUSTÍVEIS
Volkswagen já vende o Gol Total Flex 1.6 pela internet, por R$ 27.157; entrega é prometida para até oito semanas
País entra na era da gasolina e/ou álcool
DA REDAÇÃO
O Brasil entrou há uma semana
na era do automóvel bicombustível -aquele que roda com gasolina e/ou álcool, independentemente da quantidade da mistura.
A Folha avaliou o Volkswagen
Gol Total Flex 1.6, que já pode ser
encomendado pela internet, e o
Fiat Palio com tecnologia similar,
cuja versão ainda não foi batizada.
"A grande vantagem é que o
motorista não tem de fazer absolutamente nada", afirma João Alvarez Filho, gerente-executivo de
engenharia da Volkswagen.
Por meio do SFS (Software Flexfuel Sensor), o motor identifica e
quantifica em segundos a mistura
entre álcool e gasolina no tanque.
A versão que já está sendo comercializada pelo site da montadora (www.volkswagen.com.br)
custa R$ 27.157 e inclui direção hidráulica e faróis de neblina. Em
relação a qualquer versão a gasolina, o Total Flex sai cerca de R$ 950
mais caro. A empresa promete
entregá-lo em até oito semanas.
Como opcionais, há ar-condicionado (R$ 3.272), alarme
(R$ 1.688), toca-CDs (R$ 1.489) e
rodas de liga leve (R$ 1.180).
Embora seja imperceptível ao
volante -só no cronômetro se
sente a diferença-, dados da fábrica indicam que o desempenho
com álcool é ligeiramente superior. O Gol acelera de 0 a 100 km/h
em 11,2 segundos, contra 11,5s
quando abastecido com gasolina.
A velocidade máxima varia só
1 km/h (é de 183 km/h com gasolina e de 184 km/h com álcool). Como já ocorre, o álcool tem menos
autonomia -8 km/l na cidade e
11,6 km/l na estrada; com gasolina, o Gol roda 11,4 km/l na cidade
e 16,8 km/l na estrada.
Ainda sem previsão de data, o
novo motor deve equipar a Parati
e a Saveiro.
(LUÍS PEREZ)
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