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Segunda mão
Conhecimento ou um mecânico são armas para fugir de carro que precisa de consertos caros
Usado não é para calouros
FABRÍCIO SAMAHÁ
ESPECIAL PARA A FOLHA
Paciência, atenção e algum conhecimento técnico -ou a assessoria de um mecânico de confiança- são requisitos básicos para
escolher bem um carro usado.
A carroceria não deve ter folgas
irregulares ou portas difíceis de
fechar. O compartimento do motor e o porta-malas podem esconder soldas malfeitas ou diferenças
de pintura. Confronte a quilometragem indicada no hodômetro
com as condições do carro.
As borrachas dos pedais e o tecido dos bancos podem apontar
um carro muito rodado. No manual, confira se foram feitas as revisões e compare a quilometragem lá marcada com a do painel.
Escute o motor assim que ligá-lo: a frio, folgas e ruídos são mais
audíveis. Não compre sem rodar
com o carro. Tente avaliar se
o motor responde bem, se a
embreagem é leve e se não há
ruídos anormais na suspensão.
Segundo o Código de Defesa do
Consumidor, concessionárias e
lojas independentes devem dar
garantia de motor e de câmbio
por 90 dias ou 3.000 quilômetros,
o que não ocorre ao negociar com
um particular. Mas há dois benefícios de comprar do dono: o preço costuma ser menor e dá para
saber o perfil do antigo usuário.
Fabrício Samahá edita o site Best Cars
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