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Olimpíada na veia
Vai que você se anime...
Veja os equipamentos necessários para praticar alguns esportes que entram em foco nesta época
por Mari Lemos e Cyrus Afshar
Softbol
A forma mais suave do
beisebol, jogado nas Olimpíadas
só por mulheres, tem
o mesmo princípio do jogo
que o inspirou. Em ambos,
os atletas precisam de tacos,
bolas, capacetes, bonés e
luvas. Mas tem diferenças:
o arremesso é de baixo para
cima, a bola é maior, mais
pesada e menos densa que a
de beisebol e, para evitar os
choques, tem duas bases em
cada ângulo do quadrilátero
(uma para o atacante, outra
para os defensores). Apenas os
EUA ganharam medalhas de
ouro desde a primeira edição
olímpica, em 1996. O esporte
não vai continuar nos Jogos a
partir de 2012.
TACO DE ALUMÍNIO, R$ 132,60,
e bola, R$ 23,40, na Zona Livre,
tel. (11) 3315-0277, São Paulo
Tiro com arco
O objetivo é simples: acertar
uma fl echa o mais próximo
do centro do alvo, que fi ca de
30 a 90 metros de distância
do atirador. O arco usado nas
Olimpíadas é curvo e simples,
mas existem modelos
compostos com roldanas, que
precisam de menos energia
para disparar. Outros apetrechos
podem incluir: bracelete,
protetor de peito e protetor de
dedo. Por último, as fl echas, de
alumínio e ponta de aço, que
são disparadas em duas séries
de 36 tiros. O Brasil nunca
ganhou medalhas olímpicas
e nestes Jogos vai mandar
apenas um representante.
ARCO, R$ 890, e
flecha de fi bra, R$ 27,
da Arcos Master,
tel. (11) 4485-0412,
Mairiporã (SP)
Vela
As corridas de barcos de luxo
têm oito classes com tipos de
barco diferentes, que fazem
11 regatas (corridas). Quanto
melhor colocado o velejador for,
menos pontos ele ganha. Quem
somar menos pontos vence
a competição. Além de colete
salva-vidas, luvas, sapatos
especiais, camisa de lycra e um
boné, o atleta precisa de um
barco, claro. Um novo da classe
laser pode sair por até R$ 15 mil;
bem mais em conta que um da
classe star, que custa a partir
R$ 150 mil. A vela é a modalidade
que rendeu mais medalhas
para o Brasil (14 medalhas) e
deve render outras nesta edição:
são 12 representantes.
COLETE para
prática de vela.
R$ 352, na
Azula Marine,
tel. (11) 3571-1499,
São Paulo
Pólo-aquático
Maiôs ou sungas, toucas,
traves, bola e uma piscina com
no mínimo 1,50 m de profundidade,
30 m de comprimento
e 20 m de largura. Com o
equipamento básico, basta ter
sete jogadores em cada time
para começar o jogo, um tipo
de handebol na água. Os atletas
não podem pisar no fundo
da piscina –exceto o goleiro. A
grande potência do esporte é
a Hungria, atual campeã olímpica.
O Brasil não vai participar
da edição de Pequim.
TOUCA, R$ 33, e maiô de
helanca com neoprene, R$ 85,
na Pro Swim, tel. (11) 5531-0399,
São Paulo
Badminton
Um esporte praticado com
uma peteca talvez não inspire
muito respeito. Puro engano.
Com um "smash" (cortada),
o singelo objeto pode chegar
a mais de 300 km/h. O jogo
é parecido com o tênis, mas
numa quadra bem menor.
Tem raquetes de grafi te ou de
metal, rede e pode ser jogado
entre duplas ou entre indivíduos.
O objetivo é marcar
pontos jogando a peteca no
chão da quadra do adversário.
Vence quem marcar 21 pontos,
em melhor de três sets. Os
países que se destacam no
esporte são os do sul da Ásia
e a Dinamarca. O Brasil, que
nunca ganhou medalhas na
modalidade, não mandará
representantes para Pequim.
KIT com 4 raquetes, 3 petecas
e rede, R$ 199, na Bayard,
tel. (11) 3016-8000, São Paulo
Esgrima
A modalidade é dividida
em espada, fl orete e sabre,
cada arma com uma
regra. A luta é disputada
em uma pista de 14 m por
2m, e o atleta precisa de
sapatos especiais, roupa
protetora, luvas e máscara.
O objetivo é tocar a espada
no corpo do adversário,
e, assim, marcar pontos.
No individual, vence quem
conseguir 15 pontos ou
a maior pontuação nos
três tempos. Na disputa
por equipes, ganha a que
somar 45 pontos. O Brasil
manda dois representantes
(sabre e fl orete), mas
nunca ganhou medalhas.
PARA PRÁTICA DE
ESGRIMA, calça,
R$ 115, jaqueta,
R$ 205, e luva,
R$ 65, na Meg Star,
tel. (11) 5666-1093,
São Paulo
Hipismo
Existem três tipos de disputa:
adestramento, salto e concurso
completo de equitação (uma
soma das duas anteriores
e mais uma prova de longa
distância). Para competir, o cavaleiro
precisa de bota, culotes,
casaca, capacete (ou cartola, no
adestramento) e luvas. No salto,
vence quem cometer menos
faltas (derrubar obstáculos,
cumprir o percurso acima do
tempo máximo), fazendo o
menor número de pontos.
O Brasil já ganhou três medalhas.
Em 2004, o país ganhou o
ouro com Rodrigo Pessoa, que
defende seu título em Pequim.
Outros 11 atletas completam a
delegação brasileira.
PARA EQUITAÇÃO, chicote de náilon
com couro, R$ 40, luvas de couro,
R$ 185, e capacete com acabamento
em veludo, R$ 80, na Best Choice,
tel. (11) 5687-1803, São Paulo
Tênis de mesa
Bolinha, rede, raquete e
mesa. Tudo pronto para o
jogo. O objetivo é rebater a
bola no lado da mesa do adversário,
sem que ele consiga
responder o golpe na sua
mesa. Nos jogos de simples,
a disputa é em melhor de
sete sets de 11 pontos (com o
mínimo de 2 pontos de diferença).
Em duplas, é melhor
de cinco sets. Em Pequim, os
anfi triões são os favoritos,
e os brasileiros, que nunca
ganharam medalha, vão
mandar quatro atletas.
RAQUETE Butterfly
com duas bolinhas.
R$ 150, na Bayard,
tel. (11) 3016-8000,
São Paulo
Ginástica rítmica
Maça, arco, fi ta e corda serão
os equipamentos usados na
competição disputada em
Pequim apenas por mulheres.
A maça é um tipo de bastão
com um peso na ponta; o
arco é algo parecido com um
bambolê; a fi ta, de pelo menos
6 metros, é feita de cetim. São
feitas coreografi as com os
aparatos em um tablado de
169 m2, e juízes dão nota para
o desempenho da atleta ou do
grupo de atletas.
FITAS DE CETIM para ginástica
artística, R$ 47,95 cada uma,
na Zona Livre, tel. (11) 3315-0277,
São Paulo
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