São Paulo, sábado, 26 de julho de 2008 |
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TENDÊNCIAS A vez dos pequenos
Novo formato de comércio favorece microempreendedores, unindo várias grifes novas em um só lugar
Novos estilistas e criadores
de artesanato não dependem
mais só de bazares e boca-a-boca para vender suas peças. Duas
lojas paulistanas alugam espaços a quem tem o que mostrar.
A Endossa abriu há quatro
meses e já causou uma fila
de espera com 40 pessoas
interessadas em colocar suas
criações ali. Ao todo são 170
boxes instalados nas paredes
e no chão. A cada um desses
espaços corresponde uma
meta de venda, que precisa
ser cumprida. Se não for atingida,
o locatário tem de sair.
Os expositores podem acompanhar
pela internet como
vão as vendas e providenciar o
que precisa ser reposto.
A Casa 66, em Moema, zona
sul de São Paulo, reúne no
momento 19 marcas de novos
criadores. Começou em dezembro
do ano passado, com
14 expositores. "A procura foi
grande, tivemos de reprogramar
o espaço para abrigar novas
marcas", diz Juliana Lemos
Xavier, 31, uma das sócias.
Ali há muitas opções de
vestuário feminino, de peças
artesanais até modelos mais
clássicos, além de roupas
masculinas e acessórios.
Há uma tabela de descontos
progressivos: a segunda peça
comprada garante redução de
15% no preço e a terceira, 20%.
A loja cobra taxa de exposição
e porcentagem sobre as
vendas em troca da infra-estrutura.
"O contrato é de seis
meses. Se a marca for bem,
renovamos. Se o público não
gostar, não fica", diz Juliana.
Ela conta que procurava um
endereço para expor as peças
de sua grife, a Dona Lola,
quando encontrou a casa.
Com as amigas Bruna e Juliana
Drago, da grife Sagrado Feminino,
teve a idéia de dividir
o local com mais marcas. "A
loja foi criada com o objetivo
de impulsionar a carreira de
novos estilistas", diz.
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