Tendência bem brasileira, que fala de energia e mobilidade.
A referência, é óbvio, vem da camada de pré-sal e das grandes descobertas da Petrobrás. As implicações mais próximas do consumidor comum envolvem segurança e mobilidade urbana _ou a falta dela. O "boom" das indústrias automobilísticas brasileiras e a explosão dos problemas do trânsito, sobretudo em São Paulo, criam uma tensão aparentemente insolúvel. E incham o nicho que o Observatório chama de "moto-seres", usuários de duas rodas motorizadas, que vão das motos cada vez mais acessíveis até a moda das vespas entre os bacanas de São Paulo e Rio. Em termos de mercado, pode-se esperar uma grande exploração do segmento, com a ampliação da oferta e da variedade de produtos, capacetes customizados, roupas especiais e todo tipo de acessórios, além de serviços. "O novo filme de Quentin Tarantino, recémlançado nos EUA, ‘Hell Ride’, alimenta ainda mais o apelo do ‘imaginário-moto’", diz o estudo.
A tendência abre possibilidades de desenvolvimento para um tipo de varejo bem específico, que se expande nesses nós de circulação que são os postos de combustíveis. De um lado, lojas de conveniência evoluem para shoppings.
De outro, pode-se pensar em postos de luxo, com autoserviço à americana, mas arquitetura sofisticada.


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