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Cresce número de votantes no exterior
DA REDAÇÃO
Cresceu 42,5% o número
de brasileiros cadastrados
para votar no exterior neste
ano em relação à eleição presidencial de 1998 -hoje,
quase 70 mil pessoas deverão escolher o presidente em
250 seções eleitorais, em 102
cidades do mundo.
Esse aumento é superior à
variação da estimativa do
Itamaraty para brasileiros
residentes fora do país em
1998 e neste ano. Segundo
cálculos do Ministério das
Relações Exteriores, em quatro anos, esse número subiu
33,3% e agora chega a pouco
mais de 2 milhões.
É ainda um universo pequeno de votantes em relação ao total de brasileiros no
exterior -apenas 3,5%. E
ainda menor se comparado
com o total de eleitores brasileiros -só 0,06% dos mais
de 113 milhões de eleitores
brasileiros estão fora do país.
Para base de comparação,
o Amapá, unidade da federação com menor número
de eleitores, tem 290 mil pessoas cadastradas para votar
-mais de quatro vezes o
número do exterior.
A maioria dos eleitores no
exterior está concentrada
nos EUA, país que também
registra a mais relevante alta
percentual de cadastrados.
São mais de 24 mil (35,1% do
total), aumento de 115% em
relação a 1998.
Os outros seis maiores colégios eleitorais estão na Europa: pela ordem, Portugal,
Itália, Alemanha, Suíça, Inglaterra e França.
Portugal, cujo eleitorado
cresceu 77,6% em relação a
1998, tem também a cidade
européia com mais eleitores:
Lisboa registra 4.387 brasileiros votantes.
Na América do Sul, o país
com mais eleitores brasileiros é a Guiana Francesa,
com 1.534 eleitores, seguida
pela Bolívia, com 1.426, e pelo Chile, com 1.141.
Por decisão do TSE, neste
ano só foram abertas seções
eleitorais em países com, no
mínimo, 30 eleitores cadastrados. Com a medida, o número de países que terá urnas caiu de 95 para 76
-Vietnã e Ucrânia, por
exemplo, que só tiveram sete
votantes em 1998, ficaram de
fora neste ano.
O menor colégio no exterior que receberá urnas é a
Romênia: apenas 31 eleitores
estão cadastrados.
Hoje será também a primeira vez que a urna eletrônica será utilizada fora do
país -75,5% dos eleitores
no exterior só usarão as cédulas de papel em caso de falhas nos aparelhos, enviados
há duas semanas.
Devido ao fuso horário, a
eleição acabará primeiro na
Nova Zelândia.
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