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CRISE
Dirceu avalizou ato de desagravo vetado por Lula
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Enfraquecido pelo caso Waldomiro Diniz, o ministro José Dirceu (Casa Civil) avalizou o ato em
desagravo a seu favor que seria
realizado na próxima quarta-feira, em Brasília, mas que acabou
sendo vetado na semana passada
pelo presidente Luiz Inácio Lula
da Silva e alguns ministros da cúpula do governo.
Antes de recuar, o próprio presidente nacional da sigla, José Genoino, disse que os militantes
iriam "para a ofensiva". Depois, o
mesmo evento foi rotulado de
"loucura" e "equívoco" pela cúpula do governo.
Ex-assessor de Dirceu na Casa
Civil, Waldomiro foi flagrado pedindo propina ao empresário
Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em 2002, quando
trabalhava para o governo de Benedita da Silva (PT-RJ).
A idéia do ato partiu dos prefeitos José de Filippi Júnior (Diadema), José Machado (Piracicaba) e
Marcelo Déda (Aracaju).
Em princípio, segundo a Folha
apurou, um encontro só com prefeitos, no formato autorizado por
Dirceu, seria no Planalto. Depois,
decidiu-se por chamar os governadores. Em vez de um ato em
Brasília, a direção nacional do PT
anunciou para esta sexta, em São
Paulo, reunião para discutir temas como o caso Waldomiro e a
economia.
(EDUARDO SCOLESE)
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