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Plano de Haddad não prevê aumento na verba
DA REDAÇÃO
Segundo o coordenador da Casa do Plano, local onde foi elaborado o plano de governo de Miguel Haddad, Francisco Carbonari, não há previsão de aumento da
participação da cultura no orçamento.
"O recurso destinado à secretaria não é necessariamente o recurso destinado à cultura. Vamos
buscar atividades integradas em
que os recursos estejam alocados
na própria atividade", disse.
A proposta do prefeito e candidato à reeleição pelo PSDB, Miguel Haddad, para a área da cultura tem "dois planos básicos de
ação": um voltado para a "democratização do acesso aos bens culturais" e outro voltado para o "estímulo a talentos, pesquisadores,
inovadores e empreendedores".
Entre as ações previstas para o
primeiro plano estão integrar,
com práticas culturais, os bairros
e setores da cidade e oferecer condições para a transformação da
produção cultural em lazer para a
população.
Já o segundo plano de ação prevê a montagem de programas por
meio de convênios com setores
governamentais, iniciativa privada e universidades.
Um dos parâmetros que deve
orientar as ações na área, segundo
Carbonari, é o tratamento da cultura de forma não elitizada, valorizando as manifestações artísticas populares.
Novos espaços
Segundo ele, existe a proposta
de criação de novos espaços para
a cultura, reformulação do Centro
das Artes e ainda uma parceria
com o Sesc para a instalação de
um centro cultural.
O plano do candidato apresenta
ações dirigidas para o teatro, as
artes plásticas, a dança, a literatura, o patrimônio histórico, as escolas de samba e a música.
Entre as propostas estão também a expansão de eventos culturais para os bairros (teatro), a integração dos artistas plásticos da
cidade para que possam participar da política pública no setor
(artes plásticas), uma política de
registro das memórias da cidade
(literatura) e a valorização dos
músicos locais nas festas da Uva e
do Morango (música).
(CC)
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