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Bom de brasa

Refeição tida como um evento, churrasco é boa pedida para festejar neste domingo o Dia dos Pais; caderno reúne dicas de cortes e preparo

NANA TUCCI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A primeira regra do churrasco é que não existe lei. Churrasco é primitivo, é jogo limpo e papo reto. Churrasqueiros não escondem truques nem têm cadernos de receitas. Grelhar se aprende suando na grelha.

Mas tão importante quanto o instinto é desenvolver a habilidade de "ler" a brasa e a carne. Saber qual é o barulho que o fogo faz quando pede mais carvão, conseguir controlar o bife pelo aroma.

Assim, para fazer bem feito, basta ter vontade de assar e estar disposto a viver uma calorosa relação com a grelha --que, se bem-sucedida, pode durar para sempre. Neste domingo, Dia dos Pais, é boa chance para se aventurar.

Nascido em solo gaúcho, do "fogo de chão", o churrasco ganhou um horário nobre nas refeições brasileiras: os almoços de domingo.

Reunir a família ao redor da churrasqueira era mais comum em cidades do interior ou em casas mais abastadas, por causa do espaço.

Hoje, suculentos pedaços de carne assada desfilam tanto em restaurantes da alta gastronomia quanto em botecos; estão nas ruas e nos terraços e espaços de lazer dos prédios --segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação), 80% dos imóveis lançados na cidade possuem churrasqueira.

Para o especialista István Wessel, "churrasco significa comida gostosa sem sujar a cozinha".

O interesse cada vez maior do paulistano explica as sucessivas reedições da aula "Como preparar um bom churrasco", do Dinho's Steak House (r. Jerônimo da Veiga, 153, tel. 0/xx/11/3079-1049), lançada no fim de 2012. "Os clientes sempre vinham com dúvidas", justifica o chef-proprietário Paulo Zegaib, que ensina sobre cortes, fogo e grelha, os três pilares do tema.

A recém-aberta loja de carnes Beef Passion (r. Barão de Tatuí, 229, tel. 0/xx/11/3661-8090), que só trabalha com animais das raças wagyu e angus australiano, estimula o churrasco de carnes renegadas para este fim, como patinho e coxão duro.

"Fizemos um kit com cortes tidos como de segunda' e que podem ser excepcionais", diz a diretora Júlia Sechis.


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