São Paulo, sábado, 06 de outubro de 2007

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outro lado

PM diz que equipamento era obsoleto

DA REPORTAGEM LOCAL

O capitão da PM Wilson Bibbó, chefe do Copom da capital paulista, afirma que a gravação das comunicações foi interrompida porque o equipamento era obsoleto e foi enviado para o conserto antes da reação policial aos ataques promovidos pelo PCC.
Segundo o capitão, designado pelo Comando da PM para falar sobre o problema, a corporação já tinha publicado edital para a compra de novo aparelho, de tecnologia digital, quando o serviço de gravação foi interrompido pelo Copom, no dia 26 de abril do ano passado.
No dia 11 de julho do mesmo ano, o serviço voltou, ainda com o aparelho antigo. "Você sabe como são os aparelhos obsoletos. As peças estão desatualizadas e é difícil substituí-las", disse Bibbó.
Ele admite que a ausências de gravações por 76 dias é um período longo. "Eu concordo que é um período longo. Mas a compra do novo equipamento estava em processo licitatório", diz.
O novo equipamento passou a funcionar no começo deste ano.
Segundo o capitão, o equipamento antigo, em funcionamento desde 2000, também apresentou outras panes em situações anteriores, mas não detalhou quais.
Bibbó diz que a falta das gravações não vai dificultar as investigações sobre as circunstâncias das ações policiais. "O sistema operacional da PM faz o controle das viaturas."
Por dia, o 190 do Copom de São Paulo registra 35 mil chamadas telefônicas -12% resultam no deslocamento de carros da PM-, além das comunicações por rádio entre o órgão e os policiais em ação.
Indagado pela reportagem, o setor de comunicação da PM não respondeu se outro Copom no Estado registrou falha na gravação das comunicações no mesmo período.


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