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No Brasil, não há ainda legislação para proteção UVA
DA REPORTAGEM LOCAL
A legislação brasileira não
obriga os protetores solares a
agirem contra os raios UVA.
Quando o rótulo de um produto informa FPS 20 ou 30, por
exemplo, ele está se referindo
só à proteção contra os raios
UVB, que são mais nocivos para
a saúde. "O problema é que os
raios UVA também são danosos
e predispõem a pele ao surgimento do câncer", afirma Maurício Pupo, professor de pós-graduação de cosmetologia.
Segundo ele, muitos produtos informam que protegem
contra os raios UVA, mas não
dizem a quantidade da proteção. "Como a substância é cara,
os fabricantes colocam o mínimo", diz. "Na Europa, por
exemplo, a proteção UVA deve
ser um terço da proteção UVB."
Marta Macedo, gerente-geral
substituta de cosméticos da
Anvisa, explica que a agência
ainda não exige essa ação porque não há uma padronização
dos métodos sobre os testes para a comprovar a proteção
UVA. "Ainda está em discussão
qual o mais efetivo", diz. "Mas
só permitimos a divulgação da
proteção UVA no rótulo se o fabricante comprovar que seu
produto possui essa ação."
Alguns fabricantes, como O
Boticário, informam a proteção
UVA por cruzes. A escala vai de
uma a três, indicada no rótulo.
Para este verão, a empresa lança o protetor facial FPS 50 com
Priox-Sun e proteção UVA +++
(R$ 32,90, a partir do dia 15) e o
Boticário Men Hidratante Protetor Multiação para o Rosto
(R$ 62,90), que é um pós-barba
com proteção FPS 20.
Na Nívea, a novidade é o Nívea Sun Light Feeling (FPS 15
por R$ 16,80) que promete uma
fórmula mais fácil de espalhar,
com textura leve e absorção
imediata após a aplicação. Refrescância imediata também
faz parte do lançamento da
Dermage. O Photoage Refresh
FPS 30 (R$ 53) é um spray aerosol que diz proporcionar um
toque sedoso à pele.
(DT)
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