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Cotidiano

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Sindicatos em protesto prometem travar Paulista e marginais hoje

Manifestações organizadas por centrais de trabalhadores devem fechar estradas em todo o país

Em São Paulo, atos do 'Dia Nacional de Lutas' vão afetar rodovias importantes, como Anchieta, Régis e Dutra

DE SÃO PAULO

Uma série de manifestações organizadas por centrais sindicais ameaça hoje interditar rodovias, paralisar ônibus e suspender aulas em capitais brasileiras.

Os bloqueios que devem começar nas primeiras horas do dia fazem parte da paralisação chamada de "Dia Nacional de Lutas", organizada por centrais sindicais como CUT, Força Sindical e UGT.

Ela inclui protestos de metalúrgicos, comerciários, bancários, servidores públicos, entre outras categorias.

Em São Paulo, as paralisações devem travar ao menos nove rodovias: Anchieta, Anhanguera, Bandeirantes, Castello Branco, Raposo Tavares, Fernão Dias, Dutra, Régis Bittencourt e Mogi-Bertioga.

Na capital, protestos estão programados em avenidas importantes, como as marginais Tietê e Pinheiros e as avenidas Paulista, do Estado, Jacu-Pêssego e Radial Leste.

Às 12h, um grande ato deve reunir as categorias em frente ao Masp.

Também estão previstas paralisações nos terminais de ônibus (leia na pág. C3).

Já os sindicatos que representam funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidiram ontem não realizar paralisações.

No caso do Metrô, a decisão ocorreu após o governo obter uma decisão na Justiça do Trabalho determinando que a paralisação se restringisse a 30% do efetivo.

A PM diz que espera atos pacíficos e "orienta a quem não tiver necessidade de se deslocar que não o faça". As concessionários de rodovias dizem que farão desvios em caso de bloqueios.

PELO PAÍS

Os protestos ocorrem três semanas após a onda de manifestações contra a elevação das tarifas de transporte.

Os atos têm uma pauta comum ligada aos trabalhadores --como a redução da jornada de trabalho. Mas não houve acordo em relação a temas sensíveis ao governo, como o plebiscito pela reforma política e o combate à inflação, que dividem as centrais.

São previstas interrupções totais ou parciais de ônibus ou trens em Porto Alegre, Salvador, Natal, João Pessoa, Manaus e Belo Horizonte.

Foram anunciadas ainda paralisações da rede pública de ensino ou em universidades em capitais como Curitiba, Porto Alegre e Rio.


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