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Promotoria recorre contra absolvição de 4 policiais

PMs eram acusados de matar servente rendido

DE SÃO PAULO

O promotor Felipe Zilberman entrou nesta sexta-feira (22) com um recurso contra a decisão que absolveu quatro policiais militares da acusação de matar um servente de pedreiro em 2012.

O julgamento terminou na noite de quinta-feira, por júri popular. O tenente Halstons Kay Yin Chen e os soldados Francisco Anderson Henrique, Marcelo de Oliveira Silva e Jaílson Pimentel de Almeida eram acusados de matar Paulo Batista do Nascimento, em Campo Limpo (zona sul de São Paulo).

O caso ganhou repercussão após a divulgação de uma gravação, feita por um morador da região, que mostra a vítima sendo cercada pelos policiais militares.

Para o promotor, a decisão contraria as provas colhidas pela investigação.

"Lamento a decisão. Os jurados ignoraram todos os elementos de prova que demonstraram de maneira inequívoca que houve uma execução", afirmou o promotor.

"Paulo Batista do Nascimento foi executado com cinco tiros. Aquele que aparece nas filmagens é só um dos tiros. Ele foi alvejado mais vezes antes de ser deixado quase uma hora depois no hospital, já quase sem vida."

O júri entendeu que um dos PMs agiu em legítima defesa e que os outros não tiveram envolvimento no crime.

O julgamento durou dois dias. Ao final, os quatro réus, que estavam presos desde a divulgação do vídeo, em novembro daquele ano, deixaram o fórum em liberdade.

No dia da morte do servente de pedreiro, os policiais disseram na delegacia que a vítima havia trocado tiros com uma equipe e que havia sido encontrado morto.

Posteriormente, Silva afirmou que o tiro foi acidental e ocorreu após ele tropeçar.


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