Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mulher vai parar na UTI após tomar cotovelada na cabeça

Câmera de loja gravou a agressão cometida por um homem na saída de um clube em São Roque (a 66 km de SP)

CÉSAR ROSATI DE SÃO PAULO

A auxiliar de produção Fernanda Regina Cézar Santiago, 30, foi parar na UTI após tomar uma cotovelada de um homem em São Roque (66 km de SP) no último sábado (16).

Imagens mostram Fernanda sendo atingida por Anderson de Oliveira, 35, dono de um bar. Ele foi preso na terça (19). Fernanda estava com amigos na saída do São Roque Clube, onde ocorria uma festa. Nas imagens, ela aparece gesticulando contra Oliveira.

Após a cotovelada, Fernanda cai no chão e fica desacordada. Pessoas tentam socorrer a mulher. Oliveira não aparece ajudando a moça.

"Foi uma covardia", diz Eduardo Cézar, 34, irmão da auxiliar. Ele diz que a irmã discutia com outra pessoa. "Ele [Anderson] comprou a briga e agrediu minha irmã. Só ela, se recuperar a memória, poderá falar o que aconteceu."

Fernanda foi levada a um hospital em Sorocaba. Ela deixou a UTI nesta sexta (22), mas a família diz que seu estado é delicado. O irmão da moça afirma que a recuperação depende da absorção de um coágulo na cabeça e não sabe se será necessária uma cirurgia.

Segundo a cunhada de Oliveira, ele é tranquilo e "brincalhão". Cristiane de Oliveira, casada com o irmão mais velho de Anderson, diz que as imagens não mostram o que realmente aconteceu. "Ela [Fernanda] estava alterada e falou um monte de coisas."

De acordo com Cristiane, Oliveira perdeu o pai recentemente e Fernanda xingou a família. "[Ele] se desequilibrou e fez o que fez. Pode acontecer com qualquer um. Ele não é um monstro", afirmou.

Cristiane disse que o cunhado chorou muito na cadeia, está arrependido e pergunta a todo momento sobre o estado de saúde de Fernanda. Segundo a polícia, Oliveira será indiciado por suspeita de tentativa de homicídio. A defesa dele não se manifestou.

Há cerca de quatro anos, Oliveira sofreu tentativa de assalto. Segundo familiares, ele tirou a arma do ladrão e o matou. O caso foi considerado legítima defesa, diz a família.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página