São Paulo, domingo, 05 de janeiro de 2003 |
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PAINEL S.A. Perdas e... O setor de serviços foi o mais prejudicado pela conjuntura de 2002, com a alta do câmbio e da taxa de juros. As empresas da área registraram um recuo de 5,4% nas vendas e uma margem de rentabilidade negativa de 16,6%, a pior em dez anos, segundo pesquisa da Serasa. ...danos A queda da renda do consumidor no ano passado também afetou o comércio. De acordo com o estudo da Serasa, feito com base em 3.000 balanços, o setor teve uma queda de 2,6% em suas vendas, em relação a 2001, e a segunda pior rentabilidade desde 1992, com 0,8%. Sem registro 1 Houve uma queda de 10% no número de pedidos de registros de novas marcas no Inpi (Instituto nacional de Propriedade Industrial) pelas empresas brasileiras em 2002. Segundo o último levantamento, até setembro foram 70.941 pedidos. Sem registro 2 As empresas dos Estados nordestinos responderam por apenas 3.007 pedidos de registros de novas marcas no Inpi. Uma queda de 22% em relação ao mesmo período de 2001 e o equivalente a apenas 4,2% do total de pedidos do período. Mais vendas Os últimos indicadores do setor de máquinas registraram uma melhora no faturamento de 12,8% em novembro de 2002 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Abimaq (associação das indústrias do setor). Empatado O número de empregos na indústria de máquinas teve uma queda de 0,1%, de acordo com a Abimaq. Mas no acumulado no ano até novembro ainda há um saldo positivo com a criação de 644 novos postos. A estimativa é fechar 2002 com crescimento no emprego. Euro No primeiro ano de circulação da moeda européia, o movimento de venda no Banco do Brasil atingiu 34,9 milhões. O valor de compra totalizou 23,9 milhões. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Produtividade e educação
O gargalo da economia brasileira vai além da baixa escolaridade, diz Celso Toledo, da
MCM. Sem as reformas estruturais para aumentar a produtividade total dos fatores, a tendência de crescimento da economia
diminuirá. Segundo estudo da
consultoria, nos últimos 20 anos
o crescimento da produtividade
devido ao aumento da educação
foi de 0,63% ao ano. Nos próximos 20 anos, será somente de
0,45%. Isto porque, com a aproximação de uma média de 12
anos de estudo, começa a existir
um efeito de saturação e a velocidade do impacto da educação
reduz. Se outras mudanças estruturais não ocorrerem, o crescimento do PIB potencial será
menor em cerca de 0,2 ponto
percentual, mesmo com a melhora educacional. |
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