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Computadores unem gerações e e perfis ecléticos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Os cerca de 15 anos que marcam os primeiros contatos dos
brasileiros com os PCs ("personal computers") foram suficientes para separar duas gerações
de profissionais de informática.
Desde a chegada dos PCs ao
país, o administrador de empresas Luiz Carlos Cruz, 40, dedica-se a esse segmento. Após passagens pelo mercado financeiro,
obteve o seu primeiro trabalho
na área numa fabricante de
computadores. Sua missão era
avaliar como deveria ser a configuração do PC brasileiro.
"Minha carreira em informática começou ali", recorda Cruz,
hoje diretor de relacionamento
e novos negócios da Emphasys,
consultoria de tecnologia.
Desde então, não deixou a informática. "É adrenalina. Você
tem de estar sempre ligado, porque a tecnologia se adapta."
É o gosto pela informática que
o aproxima de Pedro Gonzalez,
21, que faz estágio como programador na mesma empresa.
"Sempre gostei da área e tive
muita curiosidade a respeito de
programação", afirma o jovem
profissional, que nasceu na época da febre do videogame Atari
no Brasil e demonstra interesse
por programação de jogos.
As experiências de ambos diferem, contudo, quando se trata
do ingresso no mercado de trabalho. O estagiário cursa ciência
da computação. Já Cruz adquiriu experiência em cursos técnicos e especializações.
Na opinião do coordenador
dos cursos de MBA em Tecnologia da Informação Aplicada a
Negócios da Faculdade Senac,
José Alberto de Matos, "a graduação hoje é imprescindível".
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