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São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2003

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Eventos embalam cooperativa de garçons

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Emprego não é tudo, ao menos para os 500 agregados da Coomtechesp (cooperativa de profissionais que prestam serviços em hotéis e eventos). Eles ganham por serviços prestados e, exceto nos meses "fracos" (fevereiro, julho e dezembro), obtêm remuneração média até mais alta do que profissionais contratados.
Há seis anos, um grupo de garçons que prestava serviços em bufês convidou a administradora Alaídes Gama, 45, para gerenciar a cooperativa que formavam. "O salto aconteceu quando passamos a explorar o potencial existente para garçons, camareiras e pessoal de limpeza", diz.
A cooperativa pegou embalo na rápida evolução do turismo de negócios em São Paulo. Armando Arruda Pereira de Campos Mello, 55, presidente da Ubrafe e do Sindiprom, que congregam promotores de feiras e eventos, diz que há dez anos a cidade tinha 70.000 m2 de oferta de pavilhões por dia. "Agora, são 240.000 m2 e cerca de 110 feiras de médio e grande porte", afirma.
Quem quer atuar na área deve saber que a informalidade fica para hóspedes e turistas. "O trabalho requer disciplina", diz Elisabeth Wada, diretora das áreas de turismo, lazer e hotelaria da Universidade Anhembi Morumbi. E é melhor não esperar ficar rico. "Em geral, os salários não competem com setores como o bancário e a indústria química", diz Sálvio Cristófaro, da Accor.

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