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Eventos embalam cooperativa de garçons
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Emprego não é tudo, ao menos
para os 500 agregados da Coomtechesp (cooperativa de profissionais que prestam serviços em
hotéis e eventos). Eles ganham
por serviços prestados e, exceto
nos meses "fracos" (fevereiro, julho e dezembro), obtêm remuneração média até mais alta do
que profissionais contratados.
Há seis anos, um grupo de garçons que prestava serviços em
bufês convidou a administradora Alaídes Gama, 45, para gerenciar a cooperativa que formavam. "O salto aconteceu quando
passamos a explorar o potencial
existente para garçons, camareiras e pessoal de limpeza", diz.
A cooperativa pegou embalo
na rápida evolução do turismo
de negócios em São Paulo. Armando Arruda Pereira de Campos Mello, 55, presidente da
Ubrafe e do Sindiprom, que congregam promotores de feiras e
eventos, diz que há dez anos a cidade tinha 70.000 m2 de oferta de
pavilhões por dia. "Agora, são
240.000 m2 e cerca de 110 feiras de
médio e grande porte", afirma.
Quem quer atuar na área deve
saber que a informalidade fica
para hóspedes e turistas. "O trabalho requer disciplina", diz Elisabeth Wada, diretora das áreas
de turismo, lazer e hotelaria da
Universidade Anhembi Morumbi. E é melhor não esperar ficar
rico. "Em geral, os salários não
competem com setores como o
bancário e a indústria química",
diz Sálvio Cristófaro, da Accor.
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