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Rainha

A russa Isinbaieva se consagra em casa ao obter o 3º título mundial; sua prioridade agora é ser mãe

DE SÃO PAULO

Havia cinco anos que a russa Ielena Isinbaieva, 31, não festejava um título importante. Ontem, o estádio Luzhniki, em Moscou, viu a filha famosa corrigir tal injustiça.

Isinbaieva, principal atleta do salto com vara feminino na história, levou o ouro no Mundial na capital russa com a marca de 4,89 m.

Em prova acirrada, ela superou a norte-americana Jennifer Suhr, prata, e a cubana Yarisley Silva, bronze, ambas com performance de 4,82 m --Suhr ficou em segundo por ter feito menos tentativas.

A brasileira Fabiana Murer, que detinha o título, ficou na quinta posição, com 4,65 m.

"Sou a rainha do salto com vara. A coroa é minha. Essa vitória é a melhor da minha carreira", disse Isinbaieva.

O triunfo não foi brilhante. A marca de 4,89 m foi apenas a 19ª melhor de sua carreira.

Mas se os números não saltam aos olhos, a reação ao ouro redimiu as últimas quatro temporadas, nas quais viveu jejum sem precedentes.

Após o bicampeonato olímpico em Pequim-2008, Isinbaieva saiu sem medalhas dos Mundiais de Berlim-2009 e Daegu-2011. Os fracassos a fizeram paralisar a carreira durante quase um ano.

No período sabático, voltou a trabalhar com Ievgeni Trofimov, técnico que a iniciou no salto com vara, aos 15 anos, e deixou Vitali Petrov.

A parceria se refez, só que os resultados não vieram.

Isinbaieva teve nova frustração ao terminar com o bronze em Londres-2012 e cogitou largar o esporte.

Por sorte, não o fez. Ontem, já depois de garantir o tricampeonato mundial --havia sido campeã em Helsinque-2005 e em Osaka-2007--, ela enfim voltou a sorrir.

Ainda fez três tentativas para alcançar 5,07 m, um centímetro a mais que seu recorde mundial. Não conseguiu.

Mas, ao aterrissar no colchão, disparou em direção a Trofimov, a quem abraçou.

"Foi ele que me fez tomar a decisão de voltarmos a treinar juntos", afirmou ela, que foi ginasta na adolescência.

Com o clima de final feliz, Isinbaieva declarou que, no final do ano, irá parar de saltar e tentar ter um filho. Mas não descarta a volta.

"Quero ter uma família. Gostaria de voltar para o Mundial de Pequim-2015 e para os Rio-2016, mas se eu sentir que não estou no melhor nível, me aposentarei."

NA TV
Mundial de Moscou
2h30 (de amanhã) SporTV2


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