São Paulo, domingo, 05 de janeiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SAIBA MAIS

Decasségui usa o esporte como lazer no Japão

DA REPORTAGEM LOCAL

Além de exportar aqueles que desejam ser profissionais do beisebol no Japão, o Brasil envia mão-de-obra que faz do esporte um lazer.
Ao todo, o Japão tem hoje pelo menos nove times (cada um com 12 pessoas) formados só por brasileiros que trabalham no país e participam de torneios amadores.
"As firmas apóiam. Aí, eles alugam um campo em Okasaki ou Nagoya, compram o troféu e fazem jogos na folga e no feriado. São reuniões de patrícios", diz Douglas Matsumoto, que integrou o time brasileiro que foi campeão do Mundial-93 e jogava torneios amadores pelo time da empreiteira Hayashida.
De hobby, porém, o esporte passou a ser levado a sério por várias empresas, que abrem caminho para o trabalhador/atleta chegar à liga profissional -por meio dos estudos, ele também pode atingir o objetivo. Tais empresas, como a Mitsubishi e a Honda, montam times e disputam a liga semiprofissional -a divisão de acesso.
Um dos que obtiveram sucesso foi o arremessador Henrique Tamake, 31, que está há 13 anos no Japão e atua no Hiroshima, um dos 12 times da liga principal.
"Fiquei cinco anos na liga intermediária e fui campeão pela Mitsubishi. Ganhei experiência, deixei de ser "gaijin" [estrangeiro, em japonês] e jogo como nativo [há limite de estrangeiros"."
Hoje, ele faz seis jogos por semana. "Folgo na segunda. É puxado. E o salário cresce ou cai até 25%, conforme o desempenho." (CCP)


Texto Anterior: Cubanos são aposta para Pan e Olimpíada
Próximo Texto: Futebol - Rodrigo Bueno: Ainda sobre o Ranking Mundial
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.