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São Paulo, domingo, 10 de agosto de 2003

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BASQUETE

Brasileiro terá um clube a menos, e Ribeirão Preto, o atual campeão, precisará buscar a classificação no Estadual

CBB corta vaga paulista no Nacional-04

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

São Paulo terá pelo menos uma equipe a menos no Nacional masculino de 2004. Segundo o novo regulamento da Confederação Brasileira de Basquete, o atual campeão do torneio não tem mais vaga assegurada para a competição do ano seguinte.
"A CBB quer que o Nacional do ano que vem tenha 16 equipes", contou Toni Chakmati, presidente da federação paulista.
O Nacional de 2003 contou com 17 participantes, oito paulistas: Bauru, Ribeirão Preto, Pinheiros, Casa Branca, Mogi, Limeira, Araraquara e Franca.
Pelo novo regulamento, Ribeirão Preto, campeão nacional em 2003, terá que obter a classificação no Estadual, que começa em 13 de setembro, duas semanas após o Pré-Olímpico de Porto Rico.
O Paulista continuará valendo seis vagas para o Nacional. O problema é que a disputa será acirrada. "Vai ser mais difícil conseguir a classificação. Mas, enquanto a CBB ficar no Rio, não podemos pleitear nada", lamenta Nelson Salomão, presidente do Franca.
Rio, com três times, e Minas, com dois, são os outros Estados com direito a mais de uma vaga no Nacional. Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás continuam com uma equipe cada.
O último classificado para o Nacional será o campeão da Supercopa Brasil. Hebraica e São Caetano, campeão e vice do Torneio Novo Milênio, disputado no primeiro semestre, serão os representantes do Estado no classificatório para a Supercopa.
Mesmo que um clube paulista vença a competição, como aconteceu no ano passado com o Pinheiros, São Paulo poderá ter, no máximo, sete clubes no Brasileiro.
"Eu até entendo a posição da CBB, de enxugar o Nacional. Mas vão acontecer uma ou duas injustiças neste ano com as equipes que não conseguirem se classificar", opina Cláudio Costa, vice-presidente de basquete do Mogi.
Quem ficar fora da principal competição de clubes do país provavelmente irá desmontar sua equipe no primeiro semestre.
As dificuldades financeiras já fizeram com que o Bauru, campeão do Nacional em 2002, pedisse licença à federação e deixasse de participar do Estadual deste ano.
Como outras equipes, com problemas de patrocínio, ameaçaram disputar o torneio com um time de juvenis, Chakmati baixou uma norma: os clubes terão que ter, no mínimo, oito adultos no elenco.
"Não quero que haja times muito fracos e o campeonato perca a competitividade", justificou.

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