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BASQUETE
Brasileiro terá um clube a menos, e Ribeirão Preto, o atual campeão, precisará buscar a classificação no Estadual
CBB corta vaga paulista no Nacional-04
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
São Paulo terá pelo menos uma
equipe a menos no Nacional masculino de 2004. Segundo o novo
regulamento da Confederação
Brasileira de Basquete, o atual
campeão do torneio não tem mais
vaga assegurada para a competição do ano seguinte.
"A CBB quer que o Nacional do
ano que vem tenha 16 equipes",
contou Toni Chakmati, presidente da federação paulista.
O Nacional de 2003 contou com
17 participantes, oito paulistas:
Bauru, Ribeirão Preto, Pinheiros,
Casa Branca, Mogi, Limeira, Araraquara e Franca.
Pelo novo regulamento, Ribeirão Preto, campeão nacional em
2003, terá que obter a classificação
no Estadual, que começa em 13 de
setembro, duas semanas após o
Pré-Olímpico de Porto Rico.
O Paulista continuará valendo
seis vagas para o Nacional. O problema é que a disputa será acirrada. "Vai ser mais difícil conseguir
a classificação. Mas, enquanto a
CBB ficar no Rio, não podemos
pleitear nada", lamenta Nelson
Salomão, presidente do Franca.
Rio, com três times, e Minas,
com dois, são os outros Estados
com direito a mais de uma vaga
no Nacional. Paraná, Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e Goiás
continuam com uma equipe cada.
O último classificado para o Nacional será o campeão da Supercopa Brasil. Hebraica e São Caetano, campeão e vice do Torneio
Novo Milênio, disputado no primeiro semestre, serão os representantes do Estado no classificatório para a Supercopa.
Mesmo que um clube paulista
vença a competição, como aconteceu no ano passado com o Pinheiros, São Paulo poderá ter, no
máximo, sete clubes no Brasileiro.
"Eu até entendo a posição da
CBB, de enxugar o Nacional. Mas
vão acontecer uma ou duas injustiças neste ano com as equipes
que não conseguirem se classificar", opina Cláudio Costa, vice-presidente de basquete do Mogi.
Quem ficar fora da principal
competição de clubes do país provavelmente irá desmontar sua
equipe no primeiro semestre.
As dificuldades financeiras já fizeram com que o Bauru, campeão
do Nacional em 2002, pedisse licença à federação e deixasse de
participar do Estadual deste ano.
Como outras equipes, com problemas de patrocínio, ameaçaram
disputar o torneio com um time
de juvenis, Chakmati baixou uma
norma: os clubes terão que ter, no
mínimo, oito adultos no elenco.
"Não quero que haja times muito fracos e o campeonato perca a
competitividade", justificou.
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